A Seleção de Futebol da Alemanha, segunda colocada na Copa do Mundo 2002, foi recebida por uma imensa multidão, em praça pública, que a aclamou com um vibrante entusiasmo. Os jogadores e o técnico discursaram, comovidos, e comemoraram bebendo cerveja naquelas imensas taças. Da mesma forma, a Seleção da Turquia, terceira colocada, foi aclamada entusiasticamente por uma multidão ao chegar ao seu país natal.
Nossa Seleção, ao perder para a França, há quatro anos atrás, provocou intensa comoção em todo o país, como se tivéssemos perdido uma guerra.
Sem entrar em maiores detalhes, mais adequados aos cronistas esportivos, quero citar um cronista, que naquela época, conclamou aos seus concidadãos a manterem a cabeça erguida, e a conservarem a esperança de que em 2002, traríamos a taça da Copa para a nossa pátria. Esse cronista, não conseguiu, no entanto, por uma dessas manobras do destino que tanto nos surpreendem, a ver e a sentir esses seus esplendorosos presságios confirmados, quatro anos transcorridos.
Pois faleceu, pouco antes da Copa 2002 chegar ao seu brilhante final. O seu nome: Roberto Drummond.
Ele tentou demonstrar, aos seus milhões de compatriotas, essa lição tão importante, que é uma das maiores lições da vida, que somos grandes desde que disputemos com dedicação, entusiasmo e disciplina tática, aquele título que tanto almejamos, e não pelo fato de sermos os primeiros colocados, ou os segundos, ou os terceiros.