Naquele dia, especificamente, eu confesso que havia chegado ao meu limite. Era um cansaço imenso, físico e mental.
Há meses que eu sofria aquela pressão: problemas na área da família e complicações muito grandes no espaço de trabalho.
Meu sono que sempre foi muito tranquilo, por mais ansioso e intranquilo que eu estivesse, agora, parecia nunca chegar, por mais carneirinhos que eu contasse.
Eu estava sem coragem de enfrentar as pessoas e uma imensa apatia total começava a tomar conta de mim.
Os parentes ficaram muito preocupados, porque eu sempre fui firme nas horas ruins, mantendo a serenidade indispensável.
Eu estava realmente down, cabeça baixa, sem perspectivas, em desequilíbrio.
Aí, lentamente, uma aura suave de amor começou a inundar o meu ser. Os meus olhos recuperaram o brilho, o meu corpo recobrou a força, a minha alma voltou a ter calma e paz.
Ergui os olhos para o alto e murmurei: Louvado seja Deus!
A àncora da fé, uma vez mais, veio socorrer-me.