Mergulhei de cabeça nos campos dourados,afastei as ervas e pude ver o horizonte, nadei no azul e fui afagar as estrelas. O corpo roçou na terra
e não queria sair. Plantei-me e reguei-me como erva daninha. Na hora de partir uma lágrima ficou para trás, não quis vir, ficou e regou a terra que me acolheu.
Amaranhei pela estrada até Sintra,acordei de manhã e a Serra ainda estava a dormir.Voltei a adormecer acordei já a tarde ia próxima olhei pela janela, mas a Serra ainda estava a dormir de olhos bem fechados, mas o seu nariz pingava, a Serra estava constipada, só depois compreendi, a
Serra ficou com ciúmes.
Da próxima vez vou levar-te comigo, vais-te roçar no sol, abraçar os amigos e na tua mão vais trazer a minha lágrima que por lá ficou.