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Cronicas-->Caminhos -- 16/06/2000 - 08:58 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caminhos que se abrem em promessas...olhares que acompanham paisagens, possibilidades de vidas a serem trilhadas. Olhos que não deixaram de sonhar, mas que nem sempre sabem o que fazer com esse amontoado de desejos que reverberam por consecução.
E, todos os dias nos deparamos a fitar, do alto das nossas incertezas, estradas que se entreolham nos inquirindo decisões....caminhos que desafiam a quietude dos nossos passos, pelo risco do desconhecido; caminhos, por onde confortavelmente já deixamos nossas marcas e nossos pés deslizam sem mistérios; caminhos que apenas visualizamos e, pela extensão a ser cumprida, interditamos num primeiro olhar...
Perguntas que nos invadem, embotam a nossa lógica e mexem com nossos paradigmas! Continuar, desistir, romper, recriar? Verbos que adquirem vida e pulsam latejando em nossa alma...
Coração em fogo cruzado, tentando decifrar o seu silabar, linguajar...coração que desconhece decretos, ditames, convenções ou explicações cartesianas. Bate descontroladamente ao querer assumir riscos, oportunidades de pintar cenários em novas aquarelas, sentindo a brisa no topo de outra montanha...coração que navega em águas calmas que já não surpreendem, mas que trazem em sua trajetória histórias de muitos passos...opções!
Ser feliz deveria justificar e nortear as nossas escolhas...isto já suavizaria qualquer caminhar! Entretanto, introjetamos algumas inverdades, falsos conceitos e, eles passam a normatizar nossa vida. Estigmas que vamos carregando para o deserto da nossa solidão...
Cuidar de si é atitude de amor, mesmo que isso signifique alterar rotas, estabelecer novas parcerias ou reler a nossa visão de mundo. Interpretar os hieróglifos dos nossos desejos também é passaporte para o exercício e aprendizagem do amor ao outro. No entanto, nos doutrinamos a reconhecer e muitas vezes a nos responsabilizarmos pelos sonhos do outro, esquecendo a amorosidade com a qual nosso coração espera ser visto e tratado.
Permitir que nossos pés reescrevam outras pegadas e descubram novas trilhas? Andar por estradas, onde já temos nosso lastro incrustado em cada grão de areia? Escolhas...

© Nandinha Guimarães
Em 27.04.00
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