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Cronicas-->Aos amigos de Teresina -- 15/08/2002 - 12:43 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando deixei Teresina, porque não houve tempo para me despedir de todos os amigos que conheci ao longo dos treze anos que lá residi, deixei nas páginas do jornal "O Dia" uma crónica cujo título era "Au Revoir Teresina", prometendo escrever oportunamente mais alguma coisa que refletisse as minhas emoções na hora da partida.
Mas, como muitas outras coisas na vida da gente, fiquei na promessa.
Agora quero resgatar dirigindo-me aos amigos: Bernardo Melo, José Sady, Chicri Tajra,Reginaldo Furtado, João Pedro, Paravecini, Walter Alencar e o saudoso Dr. Clemente, dentre outros, falando-lhes das saudades que em determinadas horas aparecem no céu da existência, trazendo aquele gostinho meio acre, meio doce, que as saudades costumam trazer.
A gente vai tocando a vida da gente nesta cidade já tão contaminada pelos males das grandes cidades e, na menor dificuldade, o pensamento se desloca para a Teresina pacata que eu vivenciei( e infelizmente, sei que já não é mais a mesma), tão gentil no seu acolhimento, tão amiga, tão prestimosa, graças a vocês, caros amigos, que nunca se pouparam de nos oferecer, a mim e à minha família, um apoio inesquecível, uma simpatia inestimável, uma amizade que não tem preço.
Lembro o por de sol no Rio Parnaíba, a nossa casinha simples da rua Wilson Soares, a Junta,o pão de queijo do Sr. Cornélio, os funcionários: Mário Freitas, Ezequiel, Fátima Freitas, D. Mirian, D. Ilna, Lourdinha,Maria do Carmo, sem falar nos outros, alguns dos quais até já se foram.
Tudo é motivo de lembrança, tudo é saudade em pedaços, prendendo-me afetivamente ao Piauí.
Se ficamos distanciados na geografia, devo confessar que, pelo menos no que me diz respeito, estamos sempre em tempo de aproximação, de vizinhança que não se esvai com o passar dos dias, porque a memória retém as imagens vivas de um tempo bom em que nós, como na canção do Ataulfo Alves, éramos felizes e não sabíamos.
Pois bem, com estas palavras recheadas de doces lembranças, procuro render uma homenagem à capital mafrense que me acolheu por treze anos e, principalmente, aos amigos que lá deixei representando seu papel no teatro da vida, mas conservados no meu coração.
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