Você pode perguntar-me se eu sei o que estou fazendo. Você pode e deve questionar a real necessidade que tenho de fazer o que faço, e da forma que escolho. E só você decide se vai ou não participar desses momentos da minha vida que estou disposto a repartir. O que você não poderá nunca, sob pena de me anular, é impedir-me de querer o que quero para mim, nem de fazer o que faço comigo. É a vida, meu amor. E, coincidentemente, é a minha!
A Vida existe na transformação: eu agora já sou outro, a energia é outra, a vibração é outra. Eu não sou aquele mesmo, sou outro. Aquele que eu era morreu: os outros "eus" que eu fui, foram todos morrendo pelo caminho, e a cada um que morre nasce um novo, a cada novo que nasce, nasce de novo um novo novo, e assim por diante.
Eu nunca me reformo, eu me transformo.
Eu não me conformo, eu me transformo.
Sempre sou eu, e sempre serei outro - ao mesmo tempo!
Eu tenho que ser verdadeiro comigo mesmo - primeiro. Eu tenho que ser honesto comigo mesmo - primeiro. Tenho que ver os meus limites reais, e não mais me propor tarefas hercúleas, consumidoras da minha alma, tarefas que estejam não só além dos meus limites mas à s vezes além dos meus desejos, além do ponto em que desejo parar, além do ponto em que não quero ou não posso passar.