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Cronicas-->Destino -- 27/08/2002 - 08:54 (José Ricardo Mendes Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Cai a chuva como se fosse para me provocar, cai em golpes impiedosos e não fatais, bem devagar, cortando pouco a pouco dolorosamente o que resta de esperança em minha alma.

Então me escondo em um porão onde posso aliviar minha dor e esquecer de mim, pelo menos por cem anos posso me calar e seguir cautelosamente meu soturno destino. Eu não pedi para ter um destino.

Que loucura de vida, mais pareço um sonàmbulo incapaz de acordar e botar fim a andanças sem sentido e sem direção. Prefiro o pesadelo, pelo menos estou deitado e posso acordar quando bem entender botando um fim, interrompendo este destino que eu não fiz.

Não ha como escapar da chuva, fecho os olhos e a escuto, tampo os ouvidos e os olhos e sinto a brisa, me tranco no porão e ela não me sai da cabeça. Só vejo uma saida...acordar.

José Ricardo Mendes
fevereiro 1999
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