Sol e Lua em sêxtil, ambos apontando para Netuno em Aquário e formando com este um antigo e misterioso aspecto chamado Dedo de Deus ou Dedo do Destino. Aspecto em que a profunda emoção da Lua canceriana entra em harmonia com a vontade realizadora do Sol virginiano e consegue concretizar sonhos e ideais profundos através de artes e poesias que nem se sabe de onde vem. Só se sente um incómodo empurrão nessa direção, querendo fazer algo de lúdico para o bem do ser humano tão dessintonizado. Empurrão incómodo, mas por razão desconhecida, muito gostoso, relaxante. Talvez esses ímpetos venham nas asas de mensagens de um passado longínquo ou mesmo do futuro. Talvez venham do inconsciente coletivo de Jung, conseguindo-se captar sinais do não visível, do além, de outras dimensões. Inconsciente coletivo atemporal, eu acrescentaria. Essas conexões cósmicas estão disponíveis para quizer "viajar". Saltos quànticos numa linguagem mais atual e mística. Com esse dia energizado que amanhece, é um convite nada desprezível. Ao contrário da locomoção clássica, o combustível necessário não depende do dolar. É gratuito. Ligados na natureza que fala, a percepção profunda pede passagem.