Posso ter enlouquecido de vez, mas vi no filme "A Reconquista" ("Battlefield: Earth") uma crítica à Globalização. Extraterrestres com tecnologia mais avançada que a nossa, invadem, conquistam e acabam com os habitantes de vários planetas, inclusive o nosso (uma "Universalização"). Os poucos humanos que sobram aqui, como escravos, acham que é impossível detê-los. Assim como todos acham que é impossível parar o processo de Globalização. Mas nossa realidade é mais grave... É difícil perceber "a verdadeira verdade". Que Globalização é essa, se apenas um país aumenta seus poderes e lucros? A ironia é que sempre lembro de "Matrix" quando penso nisso, filme produzido em tal país, que se intitula o "berço da liberdade".
Não vemos que nossa elite, comprometida com os "extraterrestres" se perpetua no poder? Ou será que vemos e preferimos deixar assim? É mais fácil votar nos comparsas dos ETs, "ajudantes" dos bancos internacionais e das privatizações, do que renovar. E é mais fácil reclamar depois. Das eternas fraudes, do aumento dos impostos, do desemprego, da violência, da saúde que só funciona (e mal) nas cidades, da educação precária...
Aliás, no tal filme, a raça humana só consegue reagir quando um homem mais contestador tem acesso à informação e à s novas tecnologias. Quando aprende. Enquanto isso, na nossa realidade, o governo só sabe cortar gastos com educação. Na UFRJ, por exemplo, corta mais a verba a cada ano. Coincidência? E a resposta dos professores: greve. O que só traz prejuízo a eles mesmos. Sem falar nos alunos, que acabam sempre perdendo alguns dias de aula, pois a reposição nunca repõe tudo que não é dado. E adeus férias... Mas e o governo? O que perde com essas greves?
Parece sem saída mesmo. Porém, pelo menos no filme, tudo acaba bem. Aqui, agora que já está feita a besteira, temos é que protestar, que usar as armas que temos, da maneira mais inteligente possível. E na próxima eleição é a hora de jogar ovos nos ETs!