Olhava para o cálice de vinho à sua frente,apreciando seus reflexos de púrpura sanguinolento e meditava.Qual a real natureza do amor?Seria como o cimento que une cada vez mais, com o passar do tempo,através das alegrias e vicissitudes,numa contemplação extática da obra simples da vida materializada no cotidiano?Casa, trabalho, filhos...Ou talvez mais como um elástico o qual, na gangorra afastamento/aproximação buscaria reflexivamente o sentido de sua existência?Uma profusão de imagens passava diante dos seus olhos,colagens de histórias desde as suas à s conhecidas,que ouvira
contar ou lera, numa psicodélica diversidade de matizes.