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Cronicas-->Meninos -- 11/01/2003 - 11:54 (Sandra Regina da Silva Porto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Do céu claro da manhã, um raio amarelo ouro percorre os espaços dos incautos que dormem à revelia do despertado dia.

Na beira do mar do tórrido país dos sonhos, uma onda faz cócegas nos pés do menino que, de braços abertos na areia como uma estrela do mar, deixa vagar seu olhar pelo universo sonolento.

Pensa ele nos poucos momentos de claridade que levaram-no de mãos dadas com o vento, aos campos calmos e floridos de margaridas e girassóis. Revê com alguma saudade os pássaros azulados que pousavam despreocupados nos galhos das enormes árvores que sombreavam o chão da terra úmida e fresca.

Percebe sutilmente o beijo fugidio e macio que prendeu seu coração aos lábios e aos olhos daquele amor tão esperado. Derrama uma gota ferida quando percebe que o vento carregou para longe este cheiro de mato molhado, este calor de sal e verão e de beijo roubado.

Neste momento porém o mar e os olhos não tem diferença pois a estrela - agora seu corpo - brota destas lágrimas cada vez mais profundas e salgadas.

As ondas continuam brincando com os pés do menino, e ele nem sente. E os raios de sol, agora vermelhos, azuis e lilases, continuam percorrendo seu corpo franzino, e ele nem sente.

E continuarão sempre. E sempre mais. E serão companheiros de todas as lágrimas, de todas as ondas, de todos os meninos e de todos os corações.

E eles um dia verão. E outono, primavera, inverno...

E saberão a paz por trás de todas as lágrimas formadas pelos seus olhos cegos de dor.











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