À tardinha,
fui ao quintal...
Sempre converso com minhas plantinhas. Sei que, Ã sua moda, ouvem o que lhes digo
E RESPONDEM COM FLORES E FRUTOS, PERFUMADOS E DELICIOSOS...
Têm caído aquelas chuvaradas de verão, com direito a trovões, relàmpagos e tudo!
Mas, logo depois, vem o Sol, com seu calor abrasador e sua luz deslumbrante... Vivificante.
Eu não havia, ainda percebido, o fundo do quintal, onde está, depois de um lindo pé de acerola, um vasto pé de murta, que dá sua folhagem, também, para além do muro...
Passeando por ali, um perfume suave envolveu-me e fez-me caminhar em sua direção.
Imaginem... Era o pé de murta, carregadinho de flores, branquinhas... Não havia um só galho que não exibisse o seu cachinho de flores. Por elas sobrevoavam algumas abelhinhas, para furtar-lhe o néctar...
Senti-me, naquele momento, um SER privilegiado e contemplado com um dos maiores presentes:
A MÃE-NATUREZA, EM SUA SIMPLICIDADE, OFERECE-NOS ALGO QUE NENHUM DINHEIRO DO MUNDO PODE PAGAR...