Não havia dúvida alguma. O monstro ainda estava lá. Era enorme e assustador. Fugir nem pensar.Era durante a noite que a criatura se manisfestava, ela saía dos seus pesadelos mais profundos e ocultava-se nas sombras do quarto. Com certeza ele não era real. Não poderia ser.Não havia monstro algum no quarto.Era tudo fruto de sua fértil imaginação.
Ele tinha a certeza de que havia criado o monstro e, sabia, portanto, que não lhe queria fazer mal, porque se quisesse,não teria como escapar. Mas ,se não existia monstro ,o que era aquilo que estava rosnando no escuro do quarto?
O monstro as vezes ficava invisível,peculiaridade própria e exclusica desses seres,sumiam que nem mesmo o seu cheiro se fazia sentir no ar. Talves ele fisesse isto por pura maldade,ou ,quem sabe, quisesse dormir um pouco.
Quando isto acontecia, o pobre coitado respirava aliviado,parecia que a vida não era tão pesada,que era fácil de se viver. Mas quem,entre nós, consequiria viver com um bicho daqueles rondando a nossa vida? Eu com certeza não consequeiria!
O homem não consequia pegar no sono. O medo de ser devorado pela criatura era mais forte de que qualquer coisa. Ele sabia que cedo ou tarde o monstro iria lhe devorar o fígado e tudi o mais. Para ele só havia um pensamento; escapar das garras do monstro.
O monstro não tinha nada de monstruoso.Ele apenas esperava. Tinha fome. Muita fome.Ele era um monstro. Se tivesse sido alimentado todos os meses,nas datas certas,não estaria com tanta fome assim.
Mas as pessoas eram estranhas,preferiam criar monstros dentro de suas casas como se fossem animais de estimação. Esqueciam que os monstros não se adptavam a vida domestica, jamais seriam domesticados, eram montros, e ponto final.
O monstro cresceria e ficaria incontrolável, e um dia iria com certeza ,destruir quem o havia criado.
Todos os dias criamos monstros, faz parte da nossa vida cotidiana, e cabe somente ao homem,este ser civilizado, a convivência pacífica ou não com estes dinossauros nossos de cada dia.