Natal é uma data comemorada de forma especial em qualquer Aldeia. O nascimento de Jesus Cristo é um dia esperado por todos, sejam idosos ou crianças. É o presente dos pequenos e a lembrança dos mais velhos. É a fé e a esperança. É Natal, simplesmente.
Pelo tempo que se comemora, a data é será lembrada por toda a vida que se viva.Mesmo que em determinados anos fique faltando alguém, deixando a saudade em seu lugar. Mas, sempre vem gente nova para comemorar. É muito bom que assim seja.
Havia, entre tantas as coisas que faziam muito sucesso nessa época natalina, duas que eram muitos gratas para mim. As árvores de Natal que meu pai fazia de galhos ressecados de mangueiras, goiabeiras e até mesmo coqueiros, e o Aluar que minha mãe fazia de abacaxi. Não era brincadeira não... Arrebentava!
Quase sempre as pessoas que passavam pela rua, paravam para admirar a árvore que era visível quando a janela da sala estava aberta.
O Aluá é feito da casca do abacaxi. Após descascá-lo e acrescentada a magia do tempero que inclui entre outras maravilhas o gengibre, as cascas ficam vários dias em fermentação. O Aluá, sem dúvida, é o que chegou mais próximo ao que a mitologia chama de néctar dos deuses. No caso, néctar dos cearenses, com a inclusão de alguns caxienses que não poderiam passar o Natal sem a bebida abençoada.