Usina de Letras
Usina de Letras
67 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62582 )
Cartas ( 21339)
Contos (13279)
Cordel (10457)
Crônicas (22550)
Discursos (3244)
Ensaios - (10499)
Erótico (13582)
Frases (50953)
Humor (20093)
Infantil (5516)
Infanto Juvenil (4840)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1377)
Poesias (140978)
Redação (3332)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1963)
Textos Religiosos/Sermões (6271)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->Minha Aldeia II - 7 Capa Preta -- 17/02/2003 - 14:40 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Homem da Capa Preta



Naquela época, quando a garotada saía do Colégio Regional de Meriti, havia sempre um grupo que passava pela fortaleza do homem da capa preta, na expectativa de vê-lo sair, com seu imenso Cadillac, através das portas de aço. Segundo a lenda, a fortaleza era intransponível e havia muitos labirintos e túneis para a possibilidade de fuga de seu ilustre morador que costumava curtir pistolas e metralhadoras.

As muitas lendas que existiam em torno da figura do Deputado Tenório Cavalcanti - dono do jornal Luta Democrática e considerado pelos políticos adversários como " O Pistoleiro da Baixada"-, tornava-o para a garotada da aldeia um ser mítico que povoava o imaginário de todos. Houve uma passagem em que um de seus desafetos o encontrou em plena feira, que existe até hoje aos domingos, atirou à queima-roupa, em seu peito, seguidas vezes. Por não ter morrido, a partir desse dia, as pessoas passaram a acreditar que ele tinha o corpo fechado.

Uma ocasião, de muita outras, meu grupo descia pela Rua Belisário Pena, endereço do Regional de Meriti e que desembocava na antiga Rio-Petrópolis, atual Presidente Kennedy, onde ficava a fortaleza, defronte ao terminal rodoviário da Rua Plínio Casado, quando alguém que passava falou que o "Homem" estava saindo. Correndo, chegamos a tempo de ver aquele carrão pilotado por um motorista enquanto no banco traseiro lá estava ele. Vestido todo de preto, com sua capa famosa, seu chapéu, segurava na mão a não menos famosa Lurdinha, uma metralhadora igual aquela usada por Al Capone nos filmes que a gente via no parque.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui