Nunca tive oportunidade de ir a New York-USA. Mas, já vi muitas vezes essa cidade em filmes, no cinema e na tevê. E vi e ouvi Lise Minelli cantando "New York, New York", que é uma beleza de canção e de intérpetre.Assim, como muito gente por este mundo adora, amo essa grande cidade, sem nunca ter ido lá. Tanto que a catástrofe de 11.09.2001, deixou-me revoltado e angustiado, mormente pelo elevado número de vítimas fatais, inclusive alguns brasileiros.
Mas, por outro lado, também gosto de Bagdá e vi, com tristeza, a destruição de parte dela, na Guerra do Golfo, com milhares de mortos e feridos. Assim, tenho pedido a Deus, nas minhas orações, que evite nova guerra que trará muitas mortes, mutilações e prejuízos. Estes, não, apenas, para os beligerantes, mas, com certeza, para toda a humanidade.
Ante esse quadro assustador que se desenha no horizonte, ainda penso em flores - uma das provas físicas da existência de Deus -, e prefiro abordar este tema, que me proporcionou a alegria de um segundo lugar e uma Menção Honrosa no XXI Concurso de Poesias do CEATA (Centro de Estudos e Atividades Artísticas - Gávea - Rio - 1990). Inclusive, por alguns poetas serem de opinião de que a M.H. é melhor que o segundo classificado, podem conhecê-la clicando em SONETO, no rodapé deste texto.A propósito, na solenidade de entrega dos prêmios, conheci o poeta e tradutor Helio C. Teixeira, que, em 20.10.1992(carta em meu poder), mandou-me o livro O MUNDO MARAVILHOSO DO SONETO,de Vasco de Castro Lima.
Grandes poetas, de todos os países, mostram seu lado romàntico e algo infantil, ao se extasiarem diante das flores, como fez,por exemplo, Carlos Pena Filho, cantando a "rosa amarela" de sua amada. No referido livro(que é uma espécie de bíblia do soneto), o seu organizador incluiu um capítulo com o nome de "O SONETO E AS ROSAS", com vinte sonetos de poetas do porte de um Olegário Mariano, Padre António Tomás, Nilo Aparecida Pinto, Alphonsos de Guimaraens, etc. Já no capítulo de "Sacerdotes-Poetas", na página 875, encontramos o soneto PALMEIRA INDIANA, nos seguintes termos: "Há na índia lendária uma palmeira / de singular beleza e fidalguia, / que, em vez de sugerir melancolia, / rebenta em flor na hora derradeira...//Esbelta, majestosa, sobranceira,/ nunca exibe a triunfal policromia.../ / Mas, ao sentir-se perto da agonia, / enche de flores toda cabeleira...// Lembra o cisne de pluma alvinitente, / que, ao concluir os nados soberanos, / solta, ao morrer, um càntico atraente... / /// Ó formosa " palmeira dos cem anos". / quem me dera imitar-te em meu poente, / abrindo rosas sobre os desenganos!" Padre Raimundo Nonato Pinheiro.
font color="#FFFFCC"font size="2">Os povos não querem a guerra. LeiaSONETO