Jorge estava feliz, pois acabara de comprar uma bicicleta para ir ao seu trabalho. E pra inalgurar e ao mesmo amenizar aquela alegria de realizar um antigo sonho, conversou com o gerente e pediu pra sair da loja, levando a sua mercadoria.
E assim, após as burocracias de praxe, montou em sua caloi e seguiu assombrado de tanta euforia.
Logo que saiu da loja, foi pela avenida central e obedecendo ao sinal parou. Bem alí, sob aquela imensa luz vermelha os carros obedeceram. É lógico, sem tanta perfeição. Uns ficaram por sobre a faixa e outros mais atrás. Contudo jorge parou e meio que distraido, não percebeu aquele homem forte se aproximar e lhe tirar a força de cima de sua montaria.
Jorge era um rapaz fransino, porém muito atrevido. E sob a sombra de seu ímpeto, ele se enrroscou ao ladrão. A briga se desenrolou bem em baixo do semáforo. Naquele momento aberto.
Coincidência a polícia está ali, pois dificilmente chegaria no local, em cima do assalto.
E pra compensar a eficiência da oportunidade, no meio de tanta gritaria e acessos de raiva, levou preso os dois.
Na delegacia, Jorge provou, com a sua bendita nota fiscal e identidade a sua posse. Enquanto "Quati", o bandido, agora identificado, foi encarcerado.
E restou ao Jorge as desculpas do delegado, pelo o ultraje e a devolução da bicicleta.
Ué!...
Cadê a bicicleta! Expos Jorge, meio aflito.
O policial disse que estava bem aqui! Completou o escrivão.
Acredite. Num meio segundo, em que ela ficou a sós, bem a vista dos policiais,naquele quadragêssimo segundo distrito, depois de ter sido quase roubada. Ela foi furtada.
E agora doutor ?!... Perguntou o reporter ao delegado, que não quis gravar entrevista.
Jorge ficou com cara de "danado", ainda falou ao reporter e depois respondia e perguntava a sós: - E agora doutor ?
E agora?...Será que dá pra duvidar da nossa segurança ?!...