um dia, eu ainda termino aquela conversa de enigma e contradição, que eu deixei para ontem. porque num momento qualquer, eu me perdi na intenção da palavra. palavra ... palavra ... mas qual era a palavra!?
quando eu dirijo meu carro pelas ruas e estradas, muitas vezes, eu me perco na contramão. na curva duma poesia qualquer. numa inspiração de beleza e caos. talvez, naquele beco ou no fim do túnel, quando ouço dez de dezembro . porque tudo o que um dia me fez sorrir, hoje me faz mais séria.
e aquele homem macio está na escuridão, numa história desta e impressa na janela. na busca da solução do possível e do impossível em mil ou em mim.
meu rosto de sempre, marcado pelas sardas do tempo, dum beijo doce de língua que deixei lá.
só se for a dois... quem sabe assim, o mundo de alguém seria coberto por girassóis.