E não poderia ser de outra forma.
Já imaginaste, neste nosso Rio de Janeiro, eu poder afirmar
que nunca fui assaltada (salvo um gatuno que entrou em minha garagem
e levou o rádio-cd; arrombou a fechadura, dando-me um prejuízo
chatinho), tenho a família com saúde e em harmonia,
emprego, onde trabalho satisfeita e faço as coisas do meu jeito,
sem nenhuma interferência...
Em casa, daqui mesmo de onde digito este texto, paro alguns instantes
e meus olhos deleitam-se com as flores do quintal e o verde
das árvores vizinhas, algumas floridas também,
a fazer uma ciranda de cores em harmonia
com a orquesta dos pássaros...
Na varanda, em cima da mesinha branca, um vaso de ceràmica, artisticamente
pintado, com crisàntemos amarelos, de uma monocromia
sem par... Presente do maridão pelo dia das mães.
Sou iluminada... Sim!
Pelo sol brando que acaricia as folhas e pelo vento que adentra a janela
dando-me deliciosos abraços refrescantes...
Iluminada e piegas! Não tem cura...
Esta crónica é de hoje... Pois, não sei por que cargas d"água,
a que escrevi inspirada no amigo Guima, foi para o espaço
e no lugar dela estava a cartaO Prazer é todo meu, Guima... repetida
Estas coisas acontecem a quem não tem grandes habilidades
com esta máquina milagrosa e infernalzinha...
