Um dia só, o espaço exacto em que o Sol adormece e a Lua acorda, ou até o momento sublime em que estão os dois iluminados. Desejo-Te que sejas Tu, o pirilâmpo da Fáfá, com dois acentos, um para quando estiver às escuras e o outro para quando tiver luz. Desejo-Te um sobretudo para Te agasalhares no Inverno, quando o Inverno de facto vier, vestido de fato branco, sério e firme. Desejo-Te que não sejas uma hiena a sugar a cultura à vida inocente. Desejo-Te um “consuma e és”!
O menino é vosso...
Todo vosso... Todo vosso...
Até ao osso.
Precisa de aprender...
A comer, a beber, a ler, a escrever e a dormir...
Meu Deus... Deixa-me fugir!
Então... Não entendias?
Agora... Corta o fio ou engrossa-o! De seguida... Vai a Roma ver o Papa, se possível em visita muita íntima. – Mais um beijo no chão, mas a saber a pão que tenha tido por parceiro o joio.
O beijo que Tu me deste
Para afagares meu desgosto
No dia em que o escreveste
Já eu o tinha no rosto!
PS – Este texto, sim, é digno que Tu o patrocines e determines os proventos para proteger as criancinhas que hão-de nascer quando Deus quiser!
(*) – Fizesteis aos meus olhos pequeninos
A sombra da vossa inteligência
E hoje, eis-vos aqui, santos, divinos,
Marionetas... Ao Sol da paciência! (Risos)