Já fui Elvis, Morrison e Jagger. E antes disso até a jovem guarda um pouco fui... Até os 4 rapazes de Liverpool que conseguiram nos enganar por tanto tempo com sua boa música, porém com uma falta de profissionalismo musical quase ímpar. E nós todos que achávamos que eram cantores e músicos, quando nas nossas frentes tínhamos Agnaldos, Pavarottis, Joe Passes e até Chopins fazendo a coisa como se devia - usando o pleno potencial humano. Bobeiras da juventude. Depois veio a bossa-nova com cada harmonia tão artesanalmente perfeita e cantadas pelas piores vozes que já habitaram esse planeta! Era como comer uma lagosta do Caribe regada a molho de bosta! Quantos surdos!!! Jobim, divino compositor mas cantor de banheiro de boteco...
Pessoalmente já vi lixo ir pra frente e muito talento fugir da raia.
Cultivo hoje a excelência sempre tentando voar com as águias, embora tais pássaros hoje estejam marginalizados fora da média. Fuck it, não me importo. Qualidade não é grana, nem ímpetos vazios. E a propósito pau no cu da mídia. (Aondji?)
É dentro da gente que arte nasce e vive.
Quantas ocasiões na bola pisei como todo mortal... Insulina demais, nem sei. Mas no fim de tudo o que paira sobre mim é a arte e a imensa felicidade e realização de ter sido autêntico e procurado a qualidade apesar de ter sido enganado por tantas décadas. Chega de cérebros incompletos e defeituosos; quem sabe a verdadeira competência um dia se instale definitivamente no globo e seja o novo critério de seleção entre a espécie humana. Assim esse mundo tem jeito...