Século XXI, país: Brasil. O cenário internacional tem, dentre suas atenções, uma voltada para uma economia emergente que de forma considerável, tem influência de tal magnitude a fazer oscilar todas as bolsas do mundo, se, algum palitinho for erroneamente movido, pela próxima Presidência da República. Então, o Lula e o PT, que se cuidem.
Obviamente, a cada colocação deste teor, incorpora-se a falta de estudos de Lula, que, teve desde 1990 até aqui, exatos 12 anos disponíveis para estudar, estar em uma Universidade de renome e cursar Administração ou Economia pelo menos. E se diga veementemente: “conhecimento não é acúmulo de informações, e sim, competência para agir”. E é essa competência que estará em jogo no governo do PT no Brasil. Claro, há relutância em se martelar que conhecimento não é tudo, é claro. Mas, um país como o Brasil, completa e totalmente diferente dos Brasis do passado, não é mole não falar que “vamos fazer isso e aquilo”. Principalmente quando se promete aos extremos gerar empregos e mais empregos. É sabido sim, que, o que não mudou da forma que era para ser mudado, foi o mundo da educação, da saúde, da moradia, do saneamento básico, da segurança, da saúde, das estradas, dos transportes, etc. Mas ele mudou sim, ou, se não, no mínimo você não é cego mas sim uma pessoa conservadora, aquela postura a qual as coisas tem mudar usando a bravata! Bater a mão na mesa, alterar e aumentar a voz, cuspir fogo em tudo e todos! Olhe, os tempos são outros, é preciso sentar, dialogar, traçar planos, ver o executável, refutar o retrocesso, pensar e agir prospectivamente. Eis a prova de fogo do PT. Concorda-se-á, também, que não se quer mudança da noite para o dia! Mas sim, planos, projetos cuja implementação transmitam estabilidade em vários calibres, posto que, outras estabilidades dependem do cenário externo. Pois isso interessa ao setor produtivo, cuja maior preocupação está na definição de regras, e é isso que gera incerteza e pode provocar a postergação de projetos.
O Brasil ainda não passou por nada no que diz respeito a chamar a atenção do governo, das três instâncias(Federal, Estadual e Municipal) para resolver, continuamente, o combate a alguma ou várias mazelas a constrager(em) o cotidiano de seu povo. Ou seja, no Brasil e no mundo, certas coisas, e ruins se diga, só acontecem quando se transformam num espetáculo televisivo! Pois só a partir de cada divulgação, melhor que se diga sensacionalização, é que toma ares de tragédia! Vixe, assim se percebe que o mundo vai acabar! Afe Maria! Pois é. O que o Brasil tem, no que diz respeito a algum ou vários problemas, não é nada ainda. Pois os mesmo só passam a existir quando passam nalgum noticiário que sensibiliza o povo e... claro, o governo, de alguma das instâncias.
E o PT? Não é nada ainda. Por mais que algum Vereador, Prefeito, Deputado, Senador ou Governador, tenha feito algum projeto funcionar, beneficiando quantidade considerável de pessoas, e, fazendo com que outros copiem e apliquem tal ou qual projeto do PT, não é nada ainda diante da magnitude da mudança que o país precisa. O assunto é extenso, e se percorre de forma sensata e não com ímpetos de criticar ferrenhamente, bater a mão na mesa e dizer que vai mudar. Ora, Collor de Melo, bateu a mão na mesa e... se deu mal. Não lembra? Portanto é ver para crer! Vejamos se Lula tem, realmente, toda uma acessória apta a assumir várias e várias pastas no Governo Federal e que venha a gerir todas elas com o ritmo que o mundo globalizado pede, ou, podemos simplesmente dizer, ser eficiente e eficaz. Cada país tem condições de a seu modo, caminhar ante as exigências do FMI. As bases para o ingresso do Brasil no 1º mundo estão lançadas. Ora, do fim da 2ª Guerra até a década de 1980, muitos países europeus se tornaram 1º mundo! E dentro de 50 anos, digamos assim. A primeira década nossa se completará em 2004, os 10 anos do Plano Real. Claro, a conjuntura da Europa era e é outra, mas se fala em termos de tempo. O Brasil ainda está na primeira década e terá mais quatro delas pela frente. Tudo é possível, bastar querer.
Para isso, muitos mecanismos de vários âmbitos em vários setores, precisam ser retirados, reformulados, adaptados, criados, corrigidos, supradimensionados, subdimensionados, alicerçados, pautados, aprovados e... implementados. Tomara que ele(Lula) não abandone algum programa social do atual Governo. Por quê? Porque não é ele que precisa do amparo de algum programa social. Óbvio! É o povo que precisa. Povo que ele diz conhecer de perto “...toda a realidade que o povo brasileiro precisa. Viajei, e vi, senti e compartilhei o sofrimento dessa nossa gente. O nordeste... blá... blá... blá....”. Pois é. E vejamos o que o Governo do PT vai fazer, né? Como pessoa de bom senso, temos mais é que torcer para que em nenhum escalão, haja posturas de recorrer a renegociações ou reestruturações involuntárias em qualquer âmbito, em qualquer natureza. Pois como diz o ditado: “Pensar é fácil. Agir é difícil. Mas a vida só pertence àqueles que sabem unir o pensamento à ação”.
João Marcelo
E-mail: humberto.d.campos@bol.com.br
Professor de História e Geografia no Ensino Médio
Cursando: Bacharelado em Administração de Empresas e Licenciatura em Pedagogia com Habilitação em Administração e Supervisão Escolar.