Espécie de tirocínio em que envolvi o intelecto, o ano que levo de participação permanente na Usina, salda-se em três relevantes e essenciais parâmetros.
Ambientei-me quanto baste com o revolucionário brinquedo que é sem dúvida o computador, maquinismo que em princípio encarava com algum cepticismo. Curiosamente, sem tomar em conta o tempo que investi - à volta de 1000 horas - apliquei nesta apaixonante brincadeira cerca de 4.000 euros, ou sejam aproximadamente 16.000 reais. Todavia, considero que afeiçoei a minha vida a um excelente elemento de cultura e diversão, quiçá uma óptima e imprescindível ferramenta para as lides intelectuais do meu próximo futuro.
Outrossim, tive a magnífica oportunidade de estabelecer uma relação fraterna e muito amiga, cujo prosseguimento se me afigura deveras profícuo em todos os domínios do meu espírito. Cuidarei pois de bem zelar por esta rara benesse nos nossos dias, estimando-a e incrementando-a quanto possível, embora de antemão e pela aragem saiba que terei de enfrentar propositadas confusões e preconceitos de muito duvidoso teor, o que de forma alguma obstará à minha habitual postura.
Na amálgama de escritos que inseri, está mais que provado quanto desconhecia e agora conheço os meandros da Usina. Intenciono pois, aproveitando o ensejo do "novo ano, vida nova", incrementar-me em atitudes cem por cento positivas e enlevantes. Sempre que o acero agoirento se me depare, limitar-me-ei, se for caso disso, a repor o que já está escrito, a título de exemplificativa resposta. Não foi por minha propositada vontade que fui duro e contundente em algumas réplicas que desenvolvi.
Por fim, quanto a Amigos e Amigas, em relação literária amistosa, tenho uma vintena de contactos que prezarei, tentando corresponder-lhes consoante me solicitem. O que até aqui tenho feito e exercido, produto de espontâneo improviso, passará a ser maturado e muito mais bem cuidado. Empenhar-me-ei decerto na demonstração inequívoca da minha capacidade, enformando-a e apresentando-a com ética e licitude. Como parto da permissa de que "tudo se escreve e tudo se lê", entenda-se ou não se entenda, continuarei como até aqui: não me compete corrigir o que quer que seja e, se algo me suscitar intervenção positiva, recorrerei ao e-mail para o fazer.
Agora, desejaria imenso que a Usina se harmonizasse em amizade colectiva e cada usineiro se instituísse provedor sensato e enlevante de seu próprio ego neste controverso mundo de leitores e escritores. Estimaria também que de vez se banissem os insultos gratuítos e descabidos: não adianta atirar pedra no vazio. De resto, se bem aqui todos actuarmos, concerteza e sem dúvida, um bom e feliz ano lograremos.