Navega meu coração
Um mar ensandecido
Rompendo nuvens negras
Nesta batalha do sem razão
Implode meu limite. É o fim:
Gênese da escuridão eterna
Neste bravio mar de múltiplas
Faces, vejo-me muitos
Todos homéricos pesadelos
Não tenho voz, não te escuto
Só o vento implacável
Sentenciando-me culpado
Não pela inércia; pela covardia
Ó linda mulher onde estás?
Proibida no tempo?
Ou apenas a mim te recusas?
Não! Não a isso tu faças
Necessito de ti. És minha vitória!
És vida de muitos, morte de poucos