O discurso, claro, não li. Não vale de facto a pena perder tempo com senilidade que desbarata o ponto que desconhece no horizonte.
Se alguma piedade me desse, quiçá despisse o casaco ou a camisa para embrulhar as mãos e socorrer um milhafre ferido na asa.
O que está provado... Não se descomprova. O aguilhão da ofensa é de tal modo espontâneo e diverso... Que se tornou sanguessuga aflitivamente sobrevivente.
Depenem-se... Embiquem-se... Estrebuchem e embuchem entre a bílis que vos inunda o cérebro. Não faço parte desse festim de loucos que usam identidade de falso juízo.
Ide bugiar meus meninos e praza que a fava seja bochechuda para que vos inunde ainda mais esse covil que transportais sobre os ombros.
Vêm aí os olhos que vêem nítido o escombro humano que representais. O vosso cerco é miserável e pleno de vazio... Sobretudo covarde, dadas as coordenadas da situação em que se circunscreve.
Para vós... Essa dezena de vis que acaba de revelar-se... O Brasil tem felizmente esgoto capaz e nem por isso dará quando passardes.
Sobretudo, tu, pobre velho engelho, foste logo covarde de princípio e revelas-te covarde nesta hora. É a tua espontânea condição. Sabes?! Dás-me vontade de chorar e rir...
Passai bem, sim?!
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