É só terminar um relacionamento que eu já começo a querer ver a beleza do amor que se foi... Mania que eu tenho de ver poesia nas coisas. Eu acho que é problema de quem é de libra, tem que ver beleza em tudo senão desiste. Dizem que pra libriano a vida só presta porque é bonita, se deixar de ser não serve pra nada.
Outro dia o meu amigo Anderson, ao ser perguntado por mim sobre o que sentia por sua noiva Janaina, me deu a mais simples e profunda definição de amor que eu já ouvi até hoje: “Eu quero fazer Janaína feliz”. Esse é o amor romântico, querer participar do processo de felicidade do outro. É uma belíssima definição, porque sendo assim é um sentimento que pode se transformar em outro que é: “Quero vê-la feliz” e este também pode se desdobrar em: “Quero sabê-la feliz” e em um outro ainda mais desprendido: “Quero que seja feliz”. Esse é o amadurecimento do amor romântico para outras formas de amor, nunca para coisa menor que amor... Isso é lindo porque, pensando assim, o amor é realmente eterno e divino. Eu penso que esse ciclo só se quebra se houver, em algum momento, alguma forma de desrespeito, desrespeito por si mesmo ou pelo outro. Isso mataria o amor e o transformaria em outra coisa.
No meu caso particular, saber que há tanta eternidade em mim me faz sentir como se estivesse cumprindo o propósito da vida.
Essa é a forma BONITA que eu tenho de ver isso tudo.
Bela mania essa que eu tenho!
Mania que eu tenho de amar!