O cidadão polaco Karol Wojtyla, nascido em Cracóvia a 18 de Maio de 1920, após uma longa e integral vida devotada ao serviço da paz entre a humanidade, morreu no Vaticano a 2 de Abril de 2005.
Num brevíssimo relance-súmula e em relação à época em que interviu, o consagrado papa João Paulo II, se olhado sob depreciativo ditado, foi sem dúvida menos papa do que todos os papistas e mais pessoa do que todas as pessoas, cumprindo exemplarmente os quase 85 anos da sua genial existência.
Pelo que fez e não logrou fazer, o bonómino Karol Wojtyla, se memórico e honroso cognome deveras merece, terá de considerar-se, além de tudo mais, o empenhadíssimo e heróico esforço que desenvolveu para pacificar e harmonizar todas as raças e credos: João Paulo II, o Ecuménico.
Ao dealbar do século XXI, porventura num dos mais rápidos processos canónicos da Igreja, não tardará a ser proclamado santo, a fim de que seu exemplo prossiga e persista para alívio do conturbado mundo que decorre. Durante sua vida, ele foi de pele e osso indubitavelmente um santo terreno.