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Discursos-->Discurso do Deputado Ubiratan, aquele do Carandiru -- 18/05/2005 - 09:24 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pronunciamento do Deputado Cel Ubiratan de 16.05.05


Embora estejamos ultimamente nos esquivando frente as urnas, votando sempre no "menos pior", eis aqui o MEU VOTO CERTO. Este sim não quer conversinhas "politicamente corretas" . Ele defende aquilo que sempre pregou e em nenhum momento deixou seus eleitores sem entender
"suas posições políticas". Sei que estou falando de uma RARIDADE (é claro que temos outros poucos espalhados pelo Brasil), mas com todo orgulho posso dizer que estou muito satisfeita com seu desemprenho legislativo como Deputado Estadual em SP, assim como com relação ao
seu CARÁTER.

Aproveito a oportunidade para lembrar que no ano que entra teremos novas eleições. Senhores(as), saiam atrás, busquem aquele(a) que merecerá seu voto e jamais votem por votar. Compareçam, participem, cobrem ações, acompanhem de perto quando seus candidatos forem eleitos. Com o passar dos anos, nossa responsabilidade vai ficando maior pois devemos também orientar filhos e netos para que façam o mesmo. Sigamos às urnas com um voto certo e já participando da campanha do seu escolhido. Se engagem mais, procurem manter-se
em contínua comunicação com seu candidato.

Só assim, participando, sugerindo e cobrando coerência dos nossos políticos é que conseguiremos mudar alguma coisa nesse país.
O pronunciamento que segue foi feito hoje e já está nas minhas mãos. As marcações em negrito são minhas. Por favor, repassem aos seus
contatos.

Uma boa semana a todos!
Ana Prudente

***

Pronunciamento do Sr. Deputado Estadual Coronel Ubiratan na 65ª Sessão Ordinária da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo em 16 de maio de 2005

Sr. Presidente, nobre deputado José Dilson, Srs. e Sras. Deputados, funcionários, senhoras e senhores que nos assistem através da TV Assembléia, venho a esta tribuna por dois motivos: em primeiro lugar, porque estou preocupado e, em segundo lugar, porque estou revoltado.

Farei a minha exposição de motivos. Estou preocupado porque acompanhando o noticiário do fim de semana vimos a Marcha do Movimento dos Sem Terra, que chegou a Brasília.

No Jornal “O Estado de S. Paulo” deste sábado há o depoimento de uma autoridade policial que disse: “Eles é que mandam.” Segundo sua explicação, os sem terra invadiram uma chácara, bateram, danificaram propriedades, massacraram um motorista dentro de um carro e a polícia que acompanhava a manifestação ficou assistindo.

A resposta é preocupante. “Eles é que mandam.” Vimos um exército de 12 mil pessoas se deslocando e o aparato logístico que eles dispõem é de impressionar qualquer exército, qualquer organização policial militar. Eles possuem 10 caminhões-pipas; são gastos 250 mil litros de água por dia; 100 botijões de gás por dia; 115 fogões industriais; 20 caminhões para o transporte de 12 barracas e oito ambulâncias com médicos e enfermeiras que atendem todo este exército que caminhou até Brasília.

Perguntamos: Com que dinheiro e com que apoio? Vemos no final que tudo isso é pago com recurso de variada procedência. Houve os generosos fornecimentos do Governo do Estado de Goiás e da Prefeitura de Goiânia, além do apoio federal e de alguns fazendeiros que, por medo, como no tempo do Lampião e Corisco, pagaram para que suas fazendas não fossem invadidas.

Vemos a declaração da autoridade da Polícia Rodoviária Federal: “Eles é que mandam.” Aonde vamos chegar?

Essa é a minha preocupação. Na semana passada, lemos nos jornais, com todas as letras: “MST ensinou o PCC a fazer protesto.” Ou seja, o Movimento dos Sem-Terra, que consegue aglutinar de 12 a 15 mil pessoas e faz uma marcha dessas, ensina o PCC, o famigerado, o 1º Comando da Capital, uma organização criminosa, violenta. O MST ensina-os a fazer protesto.

Essa preocupação deve ser de toda a pessoa consciente. Quando esses 15 mil, organizados da forma que estão, começam a se unir e a ensinar criminosos – já com o avanço da criminalidade que temos neste país – temos que ficar preocupados.

Esta é a primeira parte do meu discurso: a preocupação. A segunda parte vem da revolta, quando lemos que foi desmontado o acampamento das esposas dos militares que estavam em frente ao Itamaraty, em Brasília.

Um movimento do MST de 15 mil pessoas, saindo, fazendo barbaridades, é permitido pelo Governo, no entanto, um acampamento com 50 mulheres de militares, pedindo, cobrando um aumento que foi dado pelo Sr. Lula, no ano passado; deu uma parcela do aumento e prometeu o resto para este ano, e não cumpriu o prometido. Qual o peso? São dois pesos e duas medidas? O que podemos esperar de um governo que aceita e aplaude movimentos unidos com organizações criminosas e reprime uma manifestação reivindicatória justa por melhores salários, de esposas de militares?

É esse o meu protesto. Muito obrigado.

***

Obs.: O coronel Ubiratan, hoje deputado estadual por São Paulo, foi quem chefiou a tropa de choque durante a rebelião de presos no Carandiru, ocasião em que morreram 111 bandidos. Condenado a uns 5 séculos de prisão, o coronel Ubiratan entrou com recurso contra a decisão judicial. Enquanto aguarda outro julgamento, Ubiratan tem-se mostrado um importante parlamentar por São Paulo. A população, ao contrário da Justiça, não viu no episódio um "massacre", como espalha a imprensa, porém alguém que teve coragem para conter com rigor rebeldes furiosos que ameaçavam, inclusive, contaminar os policiais com o vírus da AIDS. Aplausos ao coronel, por ter feito a limpa, não porque é um cara mau, agindo premeditadamente, mas que foi obrigado a tanto, devido às difíceis circunstâncias do episódio, mandando uma centena de demônios mais cedo para o inferno (F.M.).

P.S.: A propósito do MST: foram consumidas 22 toneladas de alimentos, diariamente, pela massa revolucionária do messetê. Quem pagou a conta da farra gastronômica? Você, contribuinte babaca!!! (F.M.)






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