Estou repassando o que a valente Gracinha escreveu hoje (28). Não ha necessidade de acrescentar mais nada.
Eloy
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----- Original Message -----
From: Graça Salgueiro
To: Alckmin Assessoria ; Assessoria Alckmin
Sent: Thursday, September 28, 2006 8:33 AM
Subject: URGENTE - ÚLTIMA COLABORAÇÃO!
Sr Geraldo Alckmin, Srs Assessores,
Hoje (28) é o último dia da propaganda eleitoral e também a última chance de os candidatos mostrarem à população porquê cada um se acha melhor e mais preparado para ser o Presidente desta imensa Nação.
Sr Geraldo, sua Assessoria recebeu, há tempo, farto e bem documentado material sobre o Foro de São Paulo que várias vezes implorei que fosse abordado durante seus programas e isto foi solenemente negado ao conhecimento do público.
Volto a escrever, pela última vez, reiterando meus pedidos anteriores para que isto seja denunciado HOJE, com ou sem a presença do Sr Lula, pois esta é a sua última chance de derrotar o PT. Não faça como o jornalista Boris Casoy que calou-se ao ser admoestado por Lula em 2002, sobre as ligações dele e seu partido com o Foro de São Paulo, e que com esta omissão acabou garantindo a vitória deste partido maléfico, comunista e embusteiro.
Repito: ESTA É A SUA ÚLTIMA CHANCE! Fale do Foro de São Paulo, fale dos projetos abortistas do governo Lula e o Sr terá cumprido seu papel com dignidade. Se o Sr é mesmo cristão sabe que a OMISSÃO é um pecado tão grave quando o cometimento de um delito. E isto lhe será cobrado depois, se não pelos homens mas por Deus.
Envio abaixo artigo do Filósofo Olavo de Carvalho de hoje, publicado pelo JB, que o Sr poderá usar na íntegra durante o debate.
NÃO SE OMITA!!!
Cordiais saudações,
Graça Salgueiro
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Resumo didático
Olavo de Carvalho
Jornal do Brasil, 28 set. 2006
Vou repetir, com todo o didatismo e paciência:
1. Lula é o fundador e mentor do Foro de São Paulo, entidade que articula o combate político legal com a prática de crimes - narcotráfico, seqüestros, homicídios, terrorismo -, para que da convergência e suporte mútuo dessas duas linhas de ação resulte a sujeição integral da América Latina ao movimento comunista, aquele mesmo que matou cem milhões de pessoas e impôs o terror e a miséria a continentes inteiros.
2. Jamais houve nas Américas uma organização criminosa tão gigantesca e temível quanto o Foro, nem delinqüente tão perverso e malicioso quanto o criador e líder máximo dessa geringonça infernal.
3. Durante dezesseis anos, a elite brasileira, que ele professava destruir, tratou de lisonjeá-lo, subsidiá-lo e protegê-lo, encobrindo sua atividade criminosa e condenando ao ostracismo quem ousasse tocar no assunto. Carreiras foram destruídas, sementes de renovação cultural foram arrancadas, idéias promissoras foram abortadas para que o bandido passasse por cidadão honesto, quando não por ungido e santo.
4. Durante a gestão do indivíduo na Presidência, a mesma elite, vendo que ele mentia, subornava e trapaceava com naturalidade demoníaca, protestou contra alguns de seus delitos avulsos, mas ainda ocultando o crime inicial e maior, o crime-raiz, de modo que aqueles parecessem o desvio acidental e tardio de uma conduta ética exemplar e não a simples continuação lógica de uma década e meia de delinqüência colossal. Tão resguardado ele se sentia, entre os muros da fortaleza de desconversas, acobertamentos e eufemismos erguida pelos seus próprios críticos e adversários nominais, que até em discurso oficial ele podia gabar-se do embuste supremo, rindo da opinião pública, seguro de que ela continuaria na mais completa ignorância do sentido de suas palavras (v. http://www.olavodecarvalho.org/semana/050926dc.htm).
5. Por fim, cansando-se de ser humilhada pelo seu protegido, a elite decidiu livrar-se dele, mas ainda abstendo-se de revelar a verdadeira identidade do sujeito e só admitindo, para derrotá-lo, o uso de meios eleitorais, reduzindo portanto a diferença entre a lei e o crime a uma mera questão de livre escolha. Nas últimas semanas, vendo que a divulgação de casos escabrosos não diminuía a popularidade do indigitado, ela tratou de elevar um pouco o tom das denúncias, mas teimando em omitir o essencial, consagrando o ludíbrio dos eleitores como um direito adquirido do excelentíssimo e fazendo da eleição de 2006 uma farsa ainda mais grotesca que a de 2002.
Aceitar que o criminoso, em vez de ir para a cadeia, se apresente candidato, já é favorecê-lo acima de toda generosidade cabível. Mas Lula vai para as urnas tão armado de imunidades e privilégios que, mesmo na hipótese improvável da sua derrota, o poder semi-secreto que ele criou continuará pairando acima da leis, do Estado e da moral, tendo nas mãos, como refém inerme, o presidente eleito. Vocês, a elite, fortaleceram esse monstro e lhe concederam o benefício da quase total invisibilidade. Quando ele os devorar, quem chorará por vocês?