Um dos assassinos que promoveram o levante comunista no Brasil, além de Luis Carlos Prestes, foi o facínora Apolônio de Carvalho. Ele mesmo, aquele bandido, traidor da Pátria, que o ministro-criminalista-petista Márcio Thomaz Bastos quis promover a general. Apolônio de Carvalho, o "general de Stalin".
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MEMORIAL 1935
1. Nossa homenagem permanente...
MORTOS NA INTENTONA COMUNISTA DE 1935
Monumento em homenagem aos heróis que tombaram na covarde tentativa de implantar o o comunismo no Brasil.
Praça General Tibúrcio, Praia Vermelha / RJ. Este monumento ocupa hoje o antigo local onde estava sediado o 3º RI, que, sublevado, foi completamente destruído.
Poucos conhecem seus nomes. Eles morreram na madrugada de 27 de novembro de 1935. Não em combate, mas covardemente assassinados. Alguns dormindo...
Durante todos estes anos, suas famílias, em silêncio resignado, reivindicaram dos governantes, a não ser um mínimo de coerência, a fim de que pudessem acreditar que eles não morrerem em vão.
01. Abdiel Ribeiro dos Santos - 3º Sargento
02. Alberto Bernardino de Aragão - 2º Cabo
03. Armando de Souza Mello - Major
04. Benedicto Lopes Bragança - Capitão
05. Clodoaldo Ursulano - 2º Cabo
06. Coriolano Ferreira Santiago - 3º Sargento
07. Danilo Paladini - Capitão
08. Fidelis Batista de Aguiar - 2º Cabo
09. Francisco Alves da Rocha - 2º Cabo
10. Geraldo de Oliveira - Capitão
11. Jaime Pantaleão de Moraes - 2º Sgt
12. João de Deus Araújo - Soldado
13. João Ribeiro Pinheiro - Major
14. José Bernardo Rosa - 2º Sargento
15. José Hermito de Sá - 2º Cabo
16. José Mário Cavalcanti - Soldado
17. José Menezes Filho - Soldado
18. José Sampaio Xavier - 1º Tenente
19. Lino Vitor dos Santos - Soldado
20. Luiz Augusto Pereira - 1º Cabo
21. Luiz Gonzaga - Soldado
22. Manoel Biré de Agrella - 2º Cabo
23. Misael Mendonça -T.Coronel
24. Orlando Henrique - Soldado
25. Pedro Maria Netto - 2º Cabo
26. Péricles Leal Bezerra - Soldado
27. Walter de Souza e Silva - Soldado
28. Wilson França - Soldado
27 DE NOVEMBRO
Poesia de Antônio Sá Barreto Lemos Filho– Cel Art
I
NOVEMBRO ! Manhã de sol e de luz !
Sob o pendão que tremula
auri-verde saudando a TERRA BRASILEIRA
dorme o sono tranqüilo
a PÁTRIA confiante.
Eis que estremece na base
o mastro que se apruma.
II
Na calada das sombras
como sombra maldita
sob a PÁTRIA se estende
a mortalha de dor.
E os traidores se espalham
e são troféus infames
a carne estraçalhada
dos nobres companheiros !
Desce a Bandeira no mastro
- a meia altura -
e a PÁTRIA de luto chora !
III
Nos corações se escrevem
em letras de sangue e dor
os nomes inesquecíveis
de PINHEIRO, SOUZA e MELO
GERALDO, PALADINI,
e MISAEL entre outros.
Um frêmito acompanha,
numa tristeza infinita
o nome generoso
do Tenente BRAGANÇA.
A PÁTRIA chora seus filhos
A PÁTRIA clama vingança.
IV
Heróis que defenderam bravamente
o solo em que morreram
em silêncio evocamos vossa jornada de glória
AURI-VERDE PENDÃO da TERRA BRASILEIRA.
Em promessas juramos
da foice e do martelo
unidos defender-vos
V
Companheiros,
mães e esposas,
filhas e noivas
que choram a iniquidade
do sangue de CAIM !
Desfraldemos no azul do céu
Da PÁTRIA muito amada
junto à BANDEIRA manchada
a nossa bandeira de fé
no futuro do BRASIL.
E finquemos o mastro imponente,
altivo e incontestável,
no nosso solo sagrado
como um símbolo de amor
aos corações que tombaram !
VI
BRASILEIROS traídos,
BRASILEIROS feridos,
cujos nomes ecoam nos lares golpeados,
a PÁTRIA vos recorda e chora agradecida!
Sob o AURI-VERDE PENDÃO
da PÁTRIA idolatrada
serenos repousai, BRASILEIROS leais;
serenos repousai, que o destino dos justos
é o respeito e o carinho,
a honra e a devoção.
Heróis dessa jornada
de luz resplandecente,
repousai tranqüilos !
De pé, no altar da PÁTRIA,
aos entes que ficaram
em coro nós juramos
- ninguém perturbará o sono dos heróis
e não será em vão o muito que sofrestes .
2-Como agora os que homenageiam o 31 de março e o 27 novembro são considerados "radicais", "jurássicos" e outros qualificativos pejorativos, numa patente demonstração de "comodismo", amor ao cargo, e tendência ao esquecimento conveniente, por parte dos "Altos coturnos" das FFAA, com vistas a evitar "constrangimentos" aos comunistas que hoje estão no Poder , passaremos a apresentar as homenagens ocorridas e divulgadas, a despeito das tentativas de ridicularização orquestrada por parte da mídia esquerdista .
2.1-Imagens da homenagem às vítimas da Intentona Comunista de 1935, realizada no Rio de Janeiro, em 27 novembro de 2004,na Praça Genreal Tibúrcio.
Sob a liderança do Cmt Militar do Leste, General Conforto, compareceram também o Cmt do 1º DN, o Cmt do 1º COMAR , além de mais de uma dezena Oficiais - Generais da ativa, Civis e militares da reserva ,alguns com esposas, em número superior a 100.
Uma representação das três forças, com mais de duas centenas de militares , além da banda do Cmdo Militar do Leste que deram um cunho bem militar e especial à solenidade !
Toque comovente se deu no cumprimento dos Oficiais Generais , Presidentes dos três Clubes Militares e outros presentes , aos familiares dos heróis de 1935 !
Intentona Comunista é o nome pelo qual é conhecido o levante comunista de 1935, no Brasil.
Embora existam várias versões acerca da natureza de seu planejamento, a hipótese mais aceita é a de que teria sido realmente efetuado em conjunto com a Internacional Comunista (Komintern). O grupo organizador, no Brasil, era composto por Luís Carlos Prestes e sua mulher, Olga Benário, além de Rodolfo Ghioldi, Arthur Ernest Ewert, Ranieri Gonzales e alguns outros membros do Partido Comunista do Brasil (PCB).
O levante eclodiu em pontos esparsos do território nacional, a saber:
em Natal e arredores, entre 23 e 25 de novembro;
em Recife, a 25 de novembro; e
no Rio de Janeiro, em 27 de novembro.
O último levante, no Rio de Janeiro, na Escola da Praia Vermelha e na Vila Militar, é considerado por alguns autores apenas como um ato de lealdade dos conspiradores sediados nessa cidade, pois havia ficado claro que o movimento não teria chances reais de revolucionar o país.
O episódio mais dramático do levante foi a tentativa de conquista do Regimento de Aviação no Campo dos Afonsos, à época integrante do Exército (a Força Aérea Brasileira só seria criada em 1941), visando obter aeronaves para bombardear a cidade do Rio de Janeiro.
As unidades legalistas da Vila Militar, conseguiram instalar peças de artilharia para bombardear a pista e evitar que aviões decolassem. O assalto final foi realizado com uma carga de infantaria com apoio da artilharia, que retomou as instalações revoltadas.
Até ao governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, anualmente, na data de 27 de novembro, eram realizadas comemorações públicas pelo Exército brasileiro, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, em homenagem aos militares legalistas mortos durante a intentona. Um monumento a eles ergue-se na Praia Vermelha.
