O Grupo Terrorismo Nunca Mais ( TERNUMA - www.ternuma.com.br), neste junho reverencia a todos os que, em junhos passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus algozes, sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país. Para isso, atentaram contra o Brasil e agora lhes negam até mesmo o lenitivo de serem pranteados por nós.
Nestes tempos de esperança, cabe-nos lutar para que recebam isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram em armas.
A lembrança deles não nos motiva ao ódio e nem mesmo à contestação aos homens e agremiações alçados ao poder em decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe, por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.
26/06/68 - MÁRIO KOZEL FILHO
(Soldado do Exército - SP)
Em 1968 o jovem Mário Kozel Filho é convocado para servir à Pátria e defendê-la contra possíveis agressões internas ou externas.
Na mesma época o capitão Carlos Lamarca, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, serve no 4ºRI, em Quitaúna, SP.
O capitão Lamarca, no dia 24/01/68, trai a Pátria que jurou defender. Rouba do 4ºRI muitos fuzis, metralhadoras e munição, deserta e entra na clandestinidade. O material bélico roubado é entregue à Vanguarda Popular Revolucionária, VPR, uma organização terrorista que Lamarca já integrava antes de desertar.
O soldado Kozel continua servindo, com dedicação a Pátria que jurou defender. No dia 26/06/68, como sentinela, zela pela segurança do Quartel General do II Exército. Às 04:30 horas ele está vigilante em sua guarita. A madrugada é fria e com pouca visibilidade. Neste momento, um tiro é disparado por uma sentinela contra uma camioneta que desgovernada tenta penetrar no Quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro, para ver se há alguém no seu interior. Há uma carga com 50 quilos de dinamite que, segundos depois, explode e espalha destruição e morte num raio de 300metros. Seu corpo é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino estão muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR.
Participaram deste crime hediondo os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira (o Diógenes do PT, com implicações com bicheiros no governo Olívio Dutra/RS), Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva.
Lamarca continuou na VPR, seqüestrando, assaltando, assassinando e praticando vários outros atos terroristas, até o dia em que morreu, de arma na mão enfrentando uma patrulha do Exército que o encontrou no interior da Bahia em 1971. Sua família passou a receber a pensão de coronel porque Lamarca, se não tivesse desertado, poderia chegar a este posto.
Apesar de todos os crimes hediondos que cometeu, sendo o mais torpe deles o assassinato a coronhadas de seu prisioneiro Tenente PM Alberto Mendes Júnior, Lamarca é apontado como herói pelos esquerdistas brasileiros. Ruas passam a ter seu nome. Tentam colocar seus restos mortais num Mausoléu na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Um filme é feito para homenageá-lo.
Mário Kozel Filho, soldado cumpridor dos seus deveres, cidadão brasileiro que morreu em serviço, está totalmente esquecido. Além do esquecimento a Comissão dos Mortos e Desaparecidos que já concedera vultosas indenizações às famílias de muitos terroristas que nunca foram considerados desaparecidos, resolveu indenizar, também, a família Lamarca, numa evidente provocação às Forças Armadas e desrespeito às famílias de Mário Kozel Filho e de muitos outros que com ele morreram em conseqüência de atos terroristas.
27/06/68 - NELSON DE BARROS
(Sargento PM - RJ)
No início de junho de 1968, no Rio de Janeiro, pequenas passeatas realizadas em Copacabana e na rua Uruguaiana, pressagiaram as grandes agitações que estavam por vir, ainda nesse mês, e que ficaram conhecidas como "As Jornadas de Junho".
No dia 19/06/68, cerca de 800 estudantes, liderados por Wladimir Palmeira, tentaram tomar de assalto o edifício do Ministério da Educação e Cultura, no Rio de |Janeiro.
No dia seguinte, cerca de 1500 estudantes invadiram e ocuparam a Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Avenida Pasteur, fazendo com que professores e membros do Conselho Universitário passassem por vexames, obrigando-os a saírem por uma espécie de corredor polonês formado por centenas de estudantes.
Vinte e quatro horas depois, em 21/06/68, também ao meio dia, foi realizada nova passeata no centro do Rio. Conhecido como a "Sexta feira Sangrenta", este dia foi marcado por brutal violência.
Cerca de 10.000 pessoas, os estudantes engrossados por populares, ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No final da noite, mais de 10 mortos, e centenas de feridos atestavam a violência dos confrontos. Entre os feridos graves estava o sargento da Polícia Militar Nelson de Barros que veio a falecer no dia 27/06/68.
A violência estudantil continuou no dia 22, quando tentaram, sem sucesso, ocupar a Universidade de Brasília, (UNB), e no dia 24, em São Paulo, quando realizaram uma passeata no centro da cidade, depredando a Farmácia do Exército, o City Bank e a sede do jornal "O Estado de São Paulo". No dia 26, no Rio de Janeiro ocorreu a "Passeata dos Cem Mil".
27/06/68 - NOEL DE OLIVEIRA RAMOS
(Civil - RJ)
Morto com um tiro no coração, em conflito na rua. Estudantes distribuíam no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas.
Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como "Juliano" ou "Julião" infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.
04/06/69 - BOAVENTURA RODRIGUES DA SILVA
(Soldado PM - SP)
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan.
22/06/69 - GUIDO BONE
(Soldado PM - SP)
NATALINO AMARO TEIXEIRA
(Soldado PM - SP)
Mortos por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a radio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.
11/06/70 - IRLANDO DE MOURA RÉGIS
(Agente da Polícia Federal - RJ)
No dia 11/06/70, o embaixador da Alemanha, Ehrenfried Von Hollebem, saiu da Embaixada, no Rio de Janeiro, para a sua residência. Sentado no banco de trás de sua Mercedes preta, o embaixador tinha como motorista o funcionário Marinho Huttl e o agente da Polícia Federal Irlando de Moura Régis, sentado no banco da frente e portando um revólver .38. Seguindo a Mercedes, como segurança, ia uma Variant com os agentes da Polícia Federal Luiz Antônio Sampaio como motorista e José Banharo da Silva, com uma metralhadora INA.
Tendo ocupado o dispositivo desde antes das 19:00 horas, o "Comando Juarez Guimarães de Brito" executou o seqüestro às 19:55 horas, nas proximidades da residência do embaixador, no cruzamento das ruas Cândido Mendes com a Ladeira do Fialho.
Ao aproximar-se o carro diplomático, Jesus Paredes Soto deu um sinal a José Maurício Gradel que avançou uma "pick up" Willys, abalroando a Mercedes. Incontinente o casal que "namorava" na Escadinha do Fialho, Sônia Eliane Lafóz e José Milton Barbosa, este com uma metralhadora, disparou sua arma contra a Variant da segurança, ferindo Luiz Antônio Sampaio no abdômen e na coxa esquerda e José Banharo da Silva na cabeça. Ao mesmo tempo, Eduardo Coleen Leite "Bacuri", à queima roupa, disparou três tiros de revólver .38 em Irlando de Moura Régis, matando-o com um tiro na cabeça.
Herbert Eustáquio de Carvalho, empunhando uma pistola .45 arrancou o diplomata da Mercedes e embarcou-o no Opala, dirigido por José Roberto Gonçalves de Rezende.
Participaram, ainda, deste crime hediondo os terroristas Alex Polari Alvarenga e Roberto Chagas da Silva.
Decorridos 33 anos, vemos que neste período as famílias de subversivos, de assaltantes de bancos, de seqüestradores, de assassinos e de terroristas políticos foram indenizadas pelo governo. Até indenizações para "perseguidos políticos" que alcançam o teto máximo da carreira do pretendente, independente de se saber se ele chegaria ou não a este teto. E, vimos subversivos que na época estavam desempregados, serem indenizados em até R$450.000,00.
Enquanto isto, famílias de cidadãos inocentes, atingidos em ações dos "guerrilheiros" como em assaltos a bancos, ou despedaçados por bombas nos atos terroristas, como no atentado ao Aeroporto de Guararapes, em Recife, são totalmente esquecidas. Orlando Lovechio Filho que, em 1968, teve uma perna amputada no atentado a bomba ao consulado americano, em São Paulo, teve seu sonho de ser piloto, destruído e luta até hoje por uma indenização do Estado.
Famílias de seguranças de bancos e embaixadas, de policiais civis e militares, de policiais federais, de militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, mortos e feridos quando em serviço, foram ignoradas pelo governo.
Para as famílias dos mortos pelos terroristas e para os que ficaram inválidos, lutando para manter a ordem no país, NADA!... Para elas, deve ser impossível entender porque no Congresso Nacional, um senador, que como membro da Polícia Civil de São Paulo, participou ativamente da luta contra a subversão e ex-policiais federais, civis e militares, hoje deputados, não tenham até a presente data, lembrado de seus colegas mortos e feridos no combate ao terrorismo e que não lutem para que esta lamentável injustiça seja reparada.
09/06/71 - ANTÔNIO LISBOA CERES DE OLIVEIRA
(Civil - RJ)
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro.
02/06/72 - ROSENDO
(Sargento PM - SP)
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.
29/06/72 - JOÃO PEREIRA
(Mateiro-região do Araguaia - PA)
"Justiçado exemplarmente" pelo PC do B, por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros.
A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório:
"A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona".
.../06/73 - FRANCISCO VALDIR DE PAULA
(Soldado do Exército-região do Araguaia - PA)
Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.
Mesmo com tanto tempo já decorrido, alguma incorreção ainda pode cercar algum nome aqui lembrado. Assim, rogamos ser informados de eventual impropriedade.
TERNUMA REGIONAL BRASÍLIA
Obs.:
Estes são os verdadeiros heróis brasileiros, não os meliantes de ontem que hoje ocupam importantes cargos na República. Embora a família de vocês não tenha recebido nenhum tipo de indenização, que seria obrigação do Estado, ao contrário do outro lado, que recebeu indenizações polpudas, algumas milionárias, concedidas pelos antigos "militantes" esquerdistas a si mesmos, num assalto vergonhoso ao erário (cerca de R$ 4 bilhões), vocês são os verdadeiros heróis nacionais, não a bandidagem que seguiu as gangues de Lamarca, Marighela e outros facínoras, todos a soldo de Moscou, da China e de Cuba. A vocês, nossa homenagem neste mês de junho.