Grupo Guararapes - Documento Nº 85/2007, de 6 de agosto de 2007
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No último dia 27 de julho, na sua prestigiada coluna no jornal, “FOLHA DE SÃO PAULO”, em artigo sob o título “O OUTRO APAGÃO”, a conceituada jornalista, Eliane Cantanhêde, abordando a missão do novo Ministro da Defesa, Nelson Jobim, falou de uma candente discussão que envolveria o Ministério da Defesa e as Forças Armadas sobre a “revisão ou não do papel constitucional das Forças Armadas, em contexto de país sem vocação belicista e atolado em grave guerra urbana.”.
Outro dia, o ex-Presidente, José Sarney colocou o Brasil, como nação pacifista, de certa forma, sugerindo uma prioridade menor para as Forças Armadas, e, por isso, com base em exemplos históricos, foi contestado pelo Grupo Guararapes. E é o que vamos fazer hoje, novamente, porque teses como as de “Brasil Não Belicista, ou Pacifista”, colocam em risco a preparação da Defesa e a, conseqüente, Soberania Nacional. Vamos lembrar a famosa frase de Clausewitz de que “A guerra é a continuação da política por outros meios”; e citar três exemplos da 2a Guerra Mundial: a invasão da Polônia pelo Exército Alemão, (1939) e as invasões da Holanda e da Bélgica pela Alemanha, (1940) para ultrapassar a Linha Maginot, da França, pelo Norte. Será que Polônia, Holanda e Bélgica eram nações belicistas?
Os exemplos, a seguir, são grosseiros, mas, achamos que podem servir para melhor clarear a questão. Por que as pessoas de paz e que podem, contratam vigilantes e as que não podem, enchem as portas de trancas? A resposta é porque existem pessoas boas e más e o fato de uma pessoa ser boa e de paz não a torna respeitada pelas pessoas más.
Como as pessoas, os países pensam e agem de modo semelhante, quando tratam de seus interesses. Muitas guerras, até recentes, foram motivadas por razões econômicas. Por que o Brasil, pelo fato de ser uma nação pacifista, estaria livre de um ataque à Amazônia?
Quanto à questão da guerra urbana, as Forças Armadas estão prontas para garantir a Ordem Pública quando necessário, porque esta é uma Missão Constitucional. Apenas, isto só deve ocorrer em situações de Estado de Sítio ou semelhantes, quando o Poder Civil determinar a intervenção das Forças Armadas. No entanto, precisa ficar claro que nestes casos, o Comando e a Coordenação das Operações deverão ser das Forças Armadas.
Há uma grande diferença entre ser belicista, (Armar-se para atacar outros Países) e o DEVER de todo o BRASIL e das FORÇAS ARMADAS de bem se Preparar e Armar para GARANTIR A INTEGRIDADE DO SEU TERRITORIO e a SOBERANIA NACIONAL.
Confiamos que a esclarecida jornalista, Eliane Catanhêde, sem dúvida, uma grande patriota, Defenda este Entendimento que se Ampara no Comportamento Secular dos Povos.
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES!
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