Governo financiou o quebra-quebra dos Sem Terra na Câmara, diz Tribunal de Contas da União
Concluído mais de dois anos depois da invasão da Câmara por um grupo de sem-terra, parecer do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União afirma que ato promovido pelo MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) teria sido financiado por dinheiro público repassado pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). O procurador Marinus Eduardo Marsico consultou cadastros oficiais para descartar outras possíveis fontes de recursos, além dos convênios assinados com o Incra, e considerados irregulares por auditores do tribunal. E concluiu "ser bastante provável que o financiamento das invasões das instalações do Ministério da Fazenda e da Câmara dos Deputados se deu, em todo ou em parte, com recursos públicos".
No parecer a que a Folha teve acesso, o procurador considera difícil que seja recuperado para os cofres públicos R$ 5.842.206,74, o valor corrigido das verbas repassadas pelo Incra por meio de três convênios para a Anara (Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária), entidade presidida pelo líder do MLST Bruno Maranhão. O parecer do procurador, anexado ao processo que será votado no plenário do TCU, defende a imediata decretação da indisponibilidade de bens de Bruno Maranhão e da Anara. "Com o passar do tempo, se torna mais difícil um satisfatório retorno ao erário do débito apontado nesse processo", alega Marsico...
Leia a matéria completa "Incra financiou invasão da Câmara, diz TCU" por por Marta Salomon, da Sucursal de Brasília