É impressionante como a ”metamorfose ambulante” usa seus poderes extraterrestres para novas e incríveis superações. Prodigioso e multifacetado contradiz-se quando conveniente. Não importam o tamanho e o disparate dos seus despautérios. E a galera aplaude.
Igual incompetência, só a do herói televisivo, o “Chapollin Colorado”. Assim, o “noço guia” é um novo Macunaíma. Vivencia uma existência de faz de conta, onde tudo é fantasia, onde os delírios são tão reais, que embaralham–se no seu imaginário, a jactância, a egolatria, a soberba e a certeza de que está acima dos demais reles mortais.
No entanto, ungido por ignorada benção, o “magnífico estrume” posta–se, incólume e impune, acima do bem ou do mal, e a cada novo dia, segundo questionáveis pesquisas, sua cotação cresce na razão direta de suas sandices e palavreados errôneos e postura grandiloqüente.
Fantasioso, almeja–se um Getulio. Sem suicídio.
Retro-alimentado pelo próprio ego, a cada dia está mais resplandecente, mais grandioso, majestático e... patético. Falastrão e analfo-didata tem resposta para qualquer questão, com a simplicidade de um “jeca”.
Paternal, adula e afaga “cumpanheiros” larápios, “cumpanheiros” corruptos, “cumpanheiros” compadres, “cumpanheiros” canalhas, cumpanheiros aloprados e “cumpanheiros” terroristas. Todos têm o seu lugar à mão direita de sua majestade e o seu beneplácito para fazer o que quiserem, exceto, é claro, prejudicar o seu reinado.
Vergonhosamente humilde, registra em cartório os seus feitos. Nem o mitológico Hércules faria melhor. Ególatra, não cabe mais em si, nem no Brasil. Por isso, viaja e viaja. Sábio, distribui conselhos a tantos quantos encontrar.
Breve, tal qual o Papa João Paulo II, ao desembarcar em outras plagas, beijará contrito o seu solo.
Leal com os atuais e futuros ditadores dos países vizinhos, é humilde e submisso às suas vontades. Seu discurso é afinado com o do Chávez, claro sinal de que respeita o denominado “rascunho” de Bolívar.
Recentemente, antes de partir para a reunião dos presidentes de esquerda, em Manaus, populistas conhecidos pelo lema de a “união faz a esquerda”, a elite de apaniguados pelo Foro de São Paulo, o “pródigo invertebrado” anunciava que o Brasil estava livre do “tsunami” financeiro (“para o Brasil será apenas uma marolinha”).
Entretanto, bastou que o venezuelano afirmasse que a crise poderia atingir a todos os países, inclusive os da América do Sul, para que a “metamorfose”, lá mesmo de Manaus, circunspecto e solene, afinasse o seu discurso com o de seu ídolo.
Aos militares, seduz com a mão direita, acenando com o Plano “Estratosférico” de Defesa, e, com a esquerda, unge a beatificação de Jango Goulart e, assim vai levando a sua nababesca pantomima. Segundo seus negros propósitos, acompanha e insufla os debates sobre a Lei da Anistia.
Enquanto a vida segue, pensando num futuro que requeira o emprego de massas populares, alimenta discórdias, sempre de olho no segmento que poderá ser mais útil, mais exacerbado.
De acordo e coerente com os propósitos do Foro de São Paulo, inegavelmente, o Brasil desempenha, hoje, o papel de irradiador do comunismo na América Latina, assim como Cuba exerceu aquele papel em décadas passadas.
O apoio governamental ao 10º Encontro Internacional dos Partidos Comunistas e Operários, o apoio irrestrito às ditaduras esquerdistas da America Latina, a eterna bajulação ao tiranete Fidel Castro, que impôs uma vergonhosa e falida oligarquia em Cuba, e que levou àquele país a mais deprimente miséria, e o seu onipresente apoio ao cruel Raul Castro demonstram que vivemos sob a égide de um regime marxista.
Calhorda e oportunista faz questão de apagar da curta memória nacional, seus nomes mais ilustres, e pior, insidiosamente, alça aos píncaros da glória e aponta como exemplos, Carlos Marighela, Gregório Bezerra, conhecidos celerados como festejados “heróis” guerrilheiros.
A cada novo dia, na sua esbórnia mental, o conspurcador da memória nacional esbofeteia os militares e sublinha sem o menor pudor a que veio. Mais do que uma metamorfose, podemos cognominá-lo de “vírus” ambulante, pois dissemina a discórdia e promove o antipatriotismo.
Ao inaugurar com pompa, sem a presença de autoridades militares, a estátua do marinheiro negro João Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibata, indevidamente, e com requintes de achincalhe, chamado de “Almirante Negro”, Lula comparou o homenageado a outros personagens da história brasileira que enfrentaram militares - o beato Antônio Conselheiro, líder de Canudos, no início da República; Gregório Bezerra, conhecido comunista em 1964; e o terrorista Carlos Marighela, morto em 1969 - e disse que os brasileiros “precisam aprender a transformar seus mortos em heróis”, cultuando indivíduos que se utilizaram do emprego sistemático da violência para fins políticos, através da prática de atentados e destruições, cujo único objetivo era a desorganização da sociedade e a tomada do poder.
O “virulento” apóstata, procurando exaltar o “Dia Nacional da Consciência Negra”, não teve o menor pejo em menosprezar e desprestigiar a Marinha de Guerra do Brasil, enaltecendo como valores a indisciplina e a quebra da hierarquia, os pilares das Forças Armadas. Não satisfeito, demonstrando, cabalmente, seu alinhamento com os terroristas, despudoradamente, citou reconhecidos assassinos e facínoras como heróis da Pátria.
Vivenciamos tempos tenebrosos em que o 1º Mandatário apregoa aos quatros ventos a discórdia e fomenta a incúria.
Pobre Nação que assiste impassível à criação de novos heróis e se esquece, propositadamente, dos “gigantes” que construíram e preservaram esta terra. Pobre povo sem memória. Sem valores morais e legítimos ou com princípios destorcidos pelos desígnios de torpes interesses.
Enquanto isso, um sepulcral silêncio se abate sobre os Dias da Proclamação da República e da Bandeira, e o nosso pendão verde-amarelo, aos poucos deixará de ser o nosso lábaro estrelado, para ser substituído por uma rutilante bandeira vermelha.