Numa reunião específica sobre o desenrolar de um projeto educativo e as variadas formas de avaliação que tem sido desenvolvidas durantes os bimestres, fiquei a observar o comportamento dos componentes que se aglomeravam na mesa....
Mais uma vez, pude constatar o quanto o ser humano tem de vaidade, querendo forçadamente impor seu ponto de vista. E a coisa foi tomando um vulto assustador com previsão de exaustão.
Creio que a mediadora aqui deve estar desgastada, pois, pela primeira vez, decidi olhar para o grupo, não como profissionais, mas como seres humanos somente... E consegui vislumbrar, no semblante e na voz de cada um, um cansaço, um desânimo gritante e uma monstruosa falta de fé, em relação à viabilidade de mudanças para melhor... Estão errados? Evidente que não. A roda gira conforme o vento; não existe "efeito sem causa"... Valha-me Deus, eu queria tanto que as coisas fossem mais simples... Será culpa do efeito estufa, ou dos tornados que andam abalando o mundo? Fala-se tanto na "Era de Aquarius"... Sei lá...
O certo é que eu senti-lhes a razão justa por trás de cada palavra, de cada delírio ou desmando do discurso. Coisas infundadas, às vezes, mas que retratam o estado caótico em que estamos vivendo atualmente... E me congratulei com aquelas almas sedentas de amor e de compreensão... Com o olhar cansado, desolado e sem brilho... Não era hora. A energia geral estava em baixa...
Transferi a reunião para um outro dia, depois, é claro, de consultar, quem sabe, um horóscopo?
Moral da história? Ah, sim... Uma enxaqueca “filadaputa” e um desgaste descomunal... Mas, a sensação de que sou humana, e os humanos erram pra c------ e que esse mesmo erro consolida nossos acertos futuros...
Beijo, pra você que me leu... Curta essa musiquinha gostosa de "dor-de-cotovelo" e tenha sonhos felizes...
