São soldados que deram a vida pelo Haiti, por outros. Não há como não fazer uma comparação entre as missões no Haiti e o que acontece no Brasil. Lembram o sargento que salvou uma enfermeira em Porto Príncipe? Ele disse: “A primeira coisa que pensei foi graças a Deus que estamos aqui”.
O sargento dá graças a Deus por estar no terremoto, arriscando a vida para poder salvar vidas.
As imagens da capital do Brasil são bem diferentes. Mostram o dinheiro na meia, o dinheiro na bolsa, o graças a Deus pela propina, o dinheiro na mão.
Não há como não comparar aqueles que estão doando tudo, inclusive a própria vida, como os militares brasileiros e a Doutora Zilda Arns, aqueles que estão doando no Brasil, fabricantes de remédios que se unem em Goiás para mandar material ao Haiti, aos egoístas que estão usando o dinheiro do povo, dos impostos de todos no Brasil inteiro.