Que o mundo inteiro esquecesse, por alguns momentos, o dinheiro, a ganância e a maldade... E colocasse no coração um sentimento de amizade em relação a este povo assustado por tantas intempéries seguidas...
É grande a provação e só em imaginar o que se passa, ao ler as notícias dá aquele apertozinho no peito... E tem os que ainda conseguem divertir-se, com a imoralidade dos BBB, tão solitários e tristes na TV...
Deus do céu! O ser humano está desumanizado. Daqui mesmo, ouço, agora, o grito do locutor, na sua gasguice de anunciar os heróis de meia- pataca. Nunca vi gentinha tão fuleira! Saem dali e vão mostrar o rabo nos Paparazzi da vida... Que decadência... Que coisa mais tosca e triste... Mais triste, ainda, é quando vão pais e avós todos fantasiados fazer barulho e torcer pelos seus amores, em êxtase...
E ainda se fala de prostituição... Que exemplo estão tendo nossos adolescentes, que... Mas eu comecei aqui a falar de gente tão decente, como o povo japonês, e desvio o assunto para o prostíbulo... Foi o grito do Garnizé na televisão, sim, na TV do BOBO...
Senhor!
Que a dor dos que ficaram não esmoreça suas almas na luta por um mundo mais espiritualizado, de pessoas que valorizem o SER e que tenham o TER como mera consequência de nossas atitudes. Que a visão da tragédia não turve os olhos para a esperança de um futuro mais brilhante, onde o egoísmo não suplante os valores maiores de nossas vidas: amor, sabedoria e trabalho...
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, toda a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não me perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.