Assim transcorre o mais novo capítulo da reforma ministerial. A presidente Dilma foi convencida da necessidade de dar carne às feras, ou seja, contemplar partidos antigos e novos com mais ministérios e altas funções na administração federal. A alternativa seria espantar, senão alvejar as hienas e acabar com o cerco, mas como manter maioria no Congresso para a aprovação de seus projetos, ou assegurar apoio para sua reeleição, caso botasse os bichos para correr? Precisa deles, ou aceitou sem contestar a necessidade de deixá-los comer algumas criancinhas em troca do funcionamento da creche.
O diabo é o número cada vez maior de de hienas. E de suas vítimas. Eram 38 ministérios, agora são 39 e logo chegarão a 40, muitos deles redundantes, batendo cabeça para fazer a mesma coisa. E sem fazer, porque os indicados pelos partidos nenhuma relação tem com as tarefas a cumprir. Disputam as criancinhas mais gordas, isto é, os ministérios "com mais visibilidade", ou seja, os aquinhoados com altas verbas no orçamento e obras a contratar. Até rejeitam as criancinhas mais magras, dizendo que certos ministérios não elegem um só vereador. Outros, porém, além de eleger fortes bancadas parlamentares e até governadores, servem para engrossar as contas bancárias dos titulares e dos respectivos partidos.
Convenhamos, assim não dá. Foi fulminante a denúncia do empresário Jorge Gerdau, neste fim semana, em entrevista à Folha de S. Paulo. Disse que prosseguir num governo com 39 ministérios (não sabia de mais um) é burrice, loucura e irresponsabilidade. Nada mais certo.
As origens desse massacre perdem-se no tempo, pois a República começou com seis ministros. Na atualidade, porém, deve-se registrar um ponto de deflexão. Quando Fernando Collor assumiu, reduziu o quadro para seis ministros, fora os três militares. Pressionado para efetuar recuos capazes de sustar seu impeachment, cedeu e passou para doze, nada adiantando haver escolhido um dos ministérios mais capazes de que se tem notícia, cheio de luminares. Depois, o governo foi inchando, ao tempo em que Fernando Henrique e o Lula ampliaram a presença de nulidades como contrapartida ao apoio da maioria dos partidos. Dilma, chegando ao poder pelas graças do antecessor, não teve como reagir. Bem que no seu primeiro ano conseguiu botar para fora cinco ministros acusados de corrupção, mas seus substitutos, com raras exceções, provieram dos mesmos quintais.
Assim estamos, numa hora em que a presidente parece indignada com as pressões e disposta a esperar alguns dias para desencadear a reforma. Só que não terá saída senão deixar entrar as hienas e ouvir os vaticínios de Jorge Gerdau a respeito da impossibilidade de continuar governando desse jeito...
Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:
PIRACEMA - Nadando contra a corrente
Mídia Sem Máscara
Netsaber
Usina de Letras
Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:
TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA NO BRASIL:
Por Reinaldo Azevedo - Blog da revista Veja
Para conhecer o terrorismo biológico de petistas contra plantações de cacau no Sul da Bahia clique em
http://veja.abril.com.br/210606/p_060.html
Leia sobre o Movimento Militar de 31 de Março de 1964: O Cruzeiro - 10 de abril de 1964 - Edição extra
Leia sobre os antecedentes do Movimento de 1964 em Guerrilha comunista no Brasil e Apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro
Leia Julgamentos da Contrarrevolução de 1964 - Rachel de Queiroz, Roberto Marinho, Editorial do JB e Luiz Inácio Lula da Silva
Faça o download do ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf
(já disponível em livro - http://www.editoraschoba.com.br/detalhe-livro.php?id=281)
Ainda:
A nação que se salvou a si mesma
Artigo especial escaneado da Revista Reader's Digest de Novembro de 1964
Clarence W. Hall - Redator do The Reader's Digest
http://www.club33.com.br/v3/us/arquivos/A%20Na%C3%A7%C3%A3o%20Que%20Se%20Salvou%20a%20Si%20Mesma.pdf
Os discursos de celebração da Revolução de 1964
Artigo de Lucileide Costa Cardoso (2011)
http://www.scielo.br/pdf/rbh/v31n62/a08v31n62.pdf
A nação que se salvou a si mesma
Entre Memória e História, a Campanha da Mulher pela Democracia (1962-1974)
Dissertação de Janaina Martins Cordeiro (2008)
http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/6/TDE-2009-03-16T130859Z-1881/Publico/Dissert-2008_CORDEIRO_Janaina_Martins-S.pdf
'Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades' (Benjamin Franklin).