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Discursos-->A entrevista histórica do Papa Francisco à Globonews -- 30/07/2013 - 10:50 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Papa Francisco fala sobre temas polêmicos em entrevista exclusiva

Ele recebeu o repórter Gerson Camarotti, da Globonews, e falou sobre os escândalos no Vaticano, os protestos no Brasil, a perda de fiéis da Igreja Católica e sobre o exemplo de simplicidade que prega para o clero.

O Jornal Nacional exibe trechos da primeira entrevista do Papa Francisco a um jornalista desde sua eleição no Vaticano em março deste ano. Ele recebeu o repórter Gerson Camarotti, da Globonews, e falou no domingo (28) para o Fantástico sobre os escândalos no Vaticano, os protestos no Brasil, a perda de fiéis da Igreja Católica e sobre o exemplo de simplicidade que prega para o clero.

Os esforços para conseguir a primeira entrevista do pontificado de Francisco começaram em Roma, ainda durante a cobertura do conclave. Uma entrevista com um papa é rara, pode-se contar nos dedos. Sabíamos que o Vaticano evita privilegiar um correspondente do seu comitê de imprensa - uma etiqueta seguida à risca. A estratégia foi, então, correr por fora.

Foram meses de encontros e entrevistas com integrantes da Igreja para tentar furar o bloqueio do Vaticano e chegar até o Papa. A resposta só veio na semana passada. Quinta-feira, o dia da entrevista. Eu, o jornalista Fellipe Awi e o repórter cinematográfico Fernando Calixto fomos recebidos pontualmente às 15h, na residência onde o Papa estava hospedado.

Foram 45 minutos diante de um homem simples e de muito carisma. Bem humorado, repetiu a brincadeira sobre antiga rivalidade entre brasileiros e argentinos.

"O povo brasileiro tem um grande coração. Quanto à rivalidade, creio que já está totalmente superada, porque negociamos bem: o Papa é argentino e Deus é brasileiro", brincou.

O Papa Francisco falou sobre a simplicidade que escolheu como forma de vida. Explicou algumas decisões, como, por exemplo, o carro popular para se locomover no Brasil, de forma clara e direta.

"O povo sente seu coração magoado quando as pessoas consagradas são apegadas a dinheiro. Isso é ruim. Acredito que Deus está nos pedindo, neste momento, mais simplicidade. É algo de dentro, que alegra o espírito", disse.

Sobre a falha na segurança, logo na chegada ao Brasil, o papa disse que em nenhum momento se sentiu ameaçado.

"Eu não sinto medo. Sou inconsciente, mas não sinto medo. Sei que ninguém morre de véspera. Quando acontecer, o que Deus permitir, será. Eu não poderia vir ver este povo que tem um coração tão grande, protegido por uma caixa de vidro. E no automóvel, quando ando pela rua, baixo o vidro. Para poder estender a mão, saudar as pessoas. Ambas as seguranças trabalharam muito bem. Mas ambas sabem que sou um indisciplinado nesse aspecto. Mas não por agir como um menino levado, não. E sim porque vim visitar pessoas, e quero tratá-las como tal. Tocando-as", afirmou.

Perguntado sobre a perda de fiéis para outras igrejas cristãs, o Papa fez um diagnóstico sobre a perda de fiéis.

"Não conheço a vida do Brasil o suficiente para dar uma resposta. Para mim, é fundamental a proximidade da Igreja. Porque a Igreja é mãe, e nem você nem eu conhecemos uma mãe por correspondência. A mãe dá carinho, toca, beija, ama. Quando a igreja, ocupada com mil coisas, se descuida dessa proximidade, se descuida disso e só se comunica com documentos, é como uma mãe que se comunica com seu filho por carta Não sei se foi isso o que aconteceu no Brasil. Não sei, mas sei que em alguns lugares da Argentina que conheço isso aconteceu.", comentou.

Camarotti: Quando o senhor foi escolhido no conclave, a cúria romana era alvo de críticas, inclusive críticas internas, de vários cardeais. O sentimento dos cardeais com quem eu conversei era de mudança. Esse sentimento está correto?

Papa Francisco: Eu diria isto: na cúria romana há muitos santos. Cardeais santos, bispos santos, sacerdotes, religiosos, leigos. Gente de Deus, que ama a Igreja. Se ouvem os ruídos dos escândalos. Agora mesmo temos um. Escândalo de transferência de 10 ou 20 milhões de dólares de monsenhor. Belo favor faz esse senhor à Igreja, não é? Mas é preciso reconhecer que ele agiu mal, e a Igreja tem que dar a ele a punição que merece, pois agiu mal. Há casos desse tipo. A Igreja sempre precisa ser reformada. Para não ficar para trás. Então isto é importante não só pelos escândalos do Vatileaks, conhecidos em todo o mundo, mas porque a Igreja sempre precisa ser reformada. Há coisas que serviam no século passado, para outras épocas, outros pontos de vista, que agora não servem mais, e é preciso reorganizar.

O Papa disse que não conhece profundamente os motivos que levaram milhares de jovens às ruas no Brasil, e fez um alerta para o risco de manipulações, mas disse que é preciso deixar o jovem livre para se expressar.

'Com toda a franqueza lhe digo: não sei bem por que os jovens estão protestando. Este é um primeiro ponto. Segundo ponto: um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a ilusão da utopia, e a utopia não é sempre negativa. A utopia é respirar e olhar adiante.

O jovem é mais espontâneo, não tem tanta experiência de vida, é verdade. Mas às vezes a experiência nos freia. E ele tem mais energia para defender suas ideias. O jovem é essencialmente um inconformista. E isso é muito lindo! Isso é algo comum a todos os jovens. Então eu diria que, de uma forma geral, é preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se expressar, e cuidar para que não sejam manipulados.", disse.

E deixou uma mensagem final sobre a importância do diálogo entre as religiões.

"Creio que é preciso estimular uma cultura do encontro, em todo o mundo. No mundo todo. De modo que cada um sinta a necessidade de dar à humanidade os valores éticos de que a humanidade necessita. Cada religião tem suas crenças. Mas, dentro dos valores de sua própria fé, trabalhar pelo próximo. E nos encontrarmos todos para trabalhar pelos outros. Se há uma criança que tem fome, que não tem educação, o que deve nos mobilizar é que ela deixe de ter fome e tenha educação. Se essa educação virá dos católicos, dos protestantes, dos ortodoxos ou dos judeus, não importa. O que me importa é que a eduquem e saciem a sua fome", declarou.

tópicos:

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/07/fantastico-exibe-entrevista-exclusiva-com-papa-francisco.html

Edição do dia 28/07/2013

28/07/2013 22h42 - Atualizado em 28/07/2013 23h18

Fantástico exibe entrevista exclusiva com Papa Francisco

Pontífice conversou sobre temas difíceis com o repórter Gerson Camarotti.

O Fantástico deste domingo (28) exibe entrevista exclusiva com o Papa Francisco, a primeira a um jornalista desde sua eleição. Na sua visita ao Brasil, o sumo pontífice encontrou tempo na agenda para receber o repórter Gerson Camarotti, da GloboNews, para uma conversa franca.

Na entrevista, o papa abordou assuntos difíceis, como os escândalos no Vaticano e os desafios da Igreja Católica para atrair fiéis. Comentou também a acolhida que teve no Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, e deu lições de humildade, solidariedade e humanidade.

Francisco também explicou a atitude que toma em relação a sua segurança.

"Eu não sinto medo. Sei que ninguém morre de véspera. Quando acontecer, o que Deus permitir, será. Eu não poderia vir ver este povo, que tem um coração tão grande, detrás de uma caixa de vidro. As duas seguranças (do Vaticano e do Brasil) trabalharam muito bem. Mas ambas sabem que sou um indisciplinado nesse aspecto."

Leia, a seguir, trechos da entrevista concedida pelo Papa a Gerson Camarotti.


Rivalidade entre Brasil e Argentina

"O povo brasileiro tem um grande coração. Quanto à rivalidade, creio que já está totalmente superada. Porque negociamos bem: o Papa é argentino e Deus é brasileiro."

Pobreza x ostentação

"Penso que temos que dar testemunho de uma certa simplicidade - eu diria, inclusive, de pobreza. O povo sente seu coração magoado quando nós, as pessoas consagradas, são apegadas a dinheiro."

Perda de fiéis

"Não saberia explicar esse fenômeno. Vou levantar uma hipótese. Pra mim é fundamental a proximidade da Igreja. Porque a Igreja é mãe, e nem você nem eu conhecemos uma mãe por correspondência. A mãe... dá carinho, toca, beija, ama. Quando a Igreja, ocupada com mil coisas, se descuida dessa proximidade, se descuida disso e só se comunica com documentos, é como uma mãe que se comunica com seu filho por carta. Não sei se foi isso o que aconteceu no Brasil. Não sei, mas sei que em alguns lugares da Argentina que conheço isso aconteceu."

Escândalos no Vaticano

"Agora mesmo, temos um escândalo de transferência de 10 ou 20 milhões de dólares de monsenhor. Belo favor faz esse senhor à Igreja, não é? Mas é preciso reconhecer que ele agiu mal, e a Igreja tem que dar a ele a punição que merece, pois agiu mal. No momento do conclave, antes temos o que chamamos congregações gerais - uma semana de reuniões dos cardeais. Naquela ocasião, falamos claramente dos problemas. Falamos de tudo. Porque estávamos sozinhos, e para saber qual era a realidade e traçar o perfil do novo Papa. E dali saíram problemas sérios, derivados em parte de tudo o que vocês conhecem: do Vatileaks e assim por diante. Havia problemas de escândalos. Mas também havia os santos. Esses homens que deram sua vida para trabalhar pela Igreja de maneira silenciosa no Conselho Apostólico."

Os jovens

"Com toda a franqueza lhe digo: não sei bem por que os jovens estão protestando. Esse é o primeiro ponto. Segundo ponto: um jovem que não protesta não me agrada. Porque o jovem tem a ilusão da utopia, e a utopia não é sempre ruim. A utopia é respirar e olhar adiante. O jovem é mais espontâneo, não tem tanta experiência de vida, é verdade. Mas às vezes a experiência nos freia. E ele tem mais energia para defender suas ideias. O jovem é essencialmente um inconformista. E isso é muito lindo! É preciso ouvir os jovens, dar-lhes lugares para se expressar, e cuidar para que não sejam manipulados."

Clique no vídeo acima para assistir à entrevista com o Papa.

[Acesse http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/07/fantastico-exibe-entrevista-exclusiva-com-papa-francisco.html]

Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:

PIRACEMA - Nadando contra a corrente

Mídia Sem Máscara

Netsaber

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Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:

Wikipédia do Terrorismo no Brasil

'Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades' (Benjamin Franklin).

Bons Tempos, hein?

""

PIB: 13 % oferrao.atarde.uol.com.br PIB: 0,9 %

E ainda tem gente que esqueceu ou desconhece os bons tempos do Governo Militar e hoje o critica. Comparem com os dias de hoje!

TROCA DE GENTILEZAS!

""

Dilma: - Você está acabando com o PT!

Joaquim Barbosa: - E você com o Brasil!

'A mentira é tão boa quanto a verdade, desde que sirva à causa do socialismo/comunismo' (Bertolt Brecht).

Escracho

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O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:

'AQUI VIVE UMA TERRORISTA'

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