Quando eu penso no amanhã,
Um calafrio me percorre a espinha;
O mundo está numa confusão tamanha
Que a humanidade parece que definha
Temo pelo futuro da humanidade
A vida já não tem mais nenhum valor
E o sonho de um mundo de liberdade
Está sendo destruído pelo terror
Não, não sei como será o amanhã
Nesse caos terrível que se anuncia;
Talvez a felicidade se torne estranha
Num mundo de intolerância e selvageria
Ou talvez o planeta, em sua incredulidade,
Nos extermine, fazendo-nos um favor;
Pois quando a barbárie vence humildade
O mundo se torna sinônimo de caos e dor.