Sentiu-se só. Sozinha na movimentada Barão de Rio Branco. Transeuntes vinham e outras iam, como rebanho de ovelhas sem pastor. E cada rosto que passa, não deixa rastro da fisionomia. Ninguém conhece ninguém. Não sabe o nome que o outro tem, nem onde mora. Tanto o nobre, quanto o pobre, não tem nome. É apenas passageiro. Passageiro é seu nome.
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Adalberto Lima -- fragmento de Estrada sem fim...(em construção)
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