O tempo que o calango gasta para caçar um mosquito inexiste para ambos. Três ou quatro dias em um vilarejo se estendem para além do tempo vivido em uma megalópole. A corrupção da realidade pelo tempo proposto é algo notório, basta nos abstermos do uso de relógios por alguns dias, bem como dos compromissos com horário, para a sua constatação. Com a derrocada do encerramento temporal a vida pulsará segundo seu próprio ritmo, fugindo da correnteza das horas e dos segundos a fio, adentrando o ritmo lento e largo da corrente dos momentos; isentos dos pagamentos e cobranças não biológicas; imersos no intenso, no naturalmente propenso a. A fluência do tempo da ordem do fadado diminui os enfados e os fardos. Viva a existência pura!!! Quem quer abolir o tempo?