Não há futuro e tão pouco passado,
Não há frutos e tão pouco um solo enraizado;
Há apenas rebentos frágeis
Lutando contra o vento, instáveis
Esperando o chegar da noite:
A noite misteriosa, a noite da eternidade.
Não se pensa na vida, na posteridade
Nem nas dores e prazeres deixados para trás;
Vive-se apenas o instante, que não jaz;
Vive-se apenas os desejos incipientes
Dos quais escapar infelizmente
A miséria da existência não permite.
Ama-se de forma fugaz, mas intensamente;
Odeia-se com força, desmedidamente
Sem vergonha, sem arrependimento;
Mata-se até com a força do momento,
Pois não se tem consciência do valor
Duma vida; nem do sofrimento humano
A miséria do viver o torna desumano,
A desesperança num ser terrível e cruel;
Viver o agora é seu único papel.
Assim são todos os homens cujos sonhos
E cuja esperança são roubados
Por outros homens, seres desalmados.
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