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Discursos-->Sertão -- 25/01/2002 - 00:39 (Alberto D. P. do Carmo) |
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Sertão que invade faceiro
Na bruma a cidade traiçoeira
Como um sabiá altarneiro
Anunciando o fim da feira
Sertão inocente, suicida
Vestido de veado campeiro
Burla essa urbe-inseticida
Vilão urubu no poleiro
Sertão de m ia tosse peróxida
Confunde a cidade agrotóxica
C o mel de entidade evangélica
Soterra no norte a América
Sertão agridoce e heróico
Pigmeu que perverte a libido
Pinico do verso puído
Parido de aleijado coito
Sertão que és tão comedido
Castiga a perversa metróple
Circunda feito um helicóptro
Derruba tudo c um assopro
Sertão me perdoa os covis
Que habitam minh alma de anis
É um sonho que espapa num triz:
São Paulo plena de garis!
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