---- A a discursiva opinião que Aqui exprimo, a enfermar de fundamentalismo, tem exclusivamente um importante item, que eu adoro, não dispenso, e coloco à frente de todos os homens, sem sequer me importar com a varredura atroz do preconceito: gosto muito das mulheres!
---- Tanto como das mulheres (fora da cama, claro), gosto e amo as crianças, enterneço-me com os animais, esplendorizo-me com os meus amigos de peito. Dou-lhes tudo, dou-lhes perdão para tudo, dou a minha vida se preciso for para cumprir o desígnio essencial que acalento: estar permanentemente de bem e em paz comigo mesmo.
---- Os meus defeitos começam e acabam todos com os homens, esses leões de barro, tantos e tantos deles autênticos pedacinhos de espermatozóide a abanarem as crinas até à ponta do coice, os deuses a milénios de se instituírem pessoas efectivas, cabrestos enfeudados à tirania, seguidistas da onda de crista, amalgáma de massa encefálica subordinada, sem mesmo dar por isso, ao integral paradôxismo da vivência; homens, dos tais, que ainda hoje acreditam que a lusitanidade foi implantada, primeiro contra os espanhóis e depois contra os mouros, os doutos infieis da cultura anti-cristã. A lusitanidade foi de espada, àquem, contra os que naquele tempo a intentavam derrubar tal e qual como os que o intentam agora. Moravam todos, porta com porta, à sombra do Castelo de Guimarães. Aquele grosso e alto património de pedra ergueu-se para que a lusitanidade não fosse comida aos bocados pelos vendilhões lusitanos. Tão só.
---- Claro, nós os usinais inscritos deste sítio, nada temos a ver com isto. Valha-nos Santa Engraçada com vela e tudo. Nós, temos apenas a ver com a delicerante verbena do nosso quotidiano de presunçosos escritores. Neste campo, as Usineiras são mais dóceis, inteligentes e fraternas. Bem à moda portuguesa e numa só afirmação: As Usineiras são mais meiguinhas.
---- Boca:- Vês... Eu não digo! O gajo sabe-a toda! O marau quer é tramar-nos...