------ Olhei o céu de todo enegrecido
------ E flutuava solene uma nuvem parda
------ Que me pareceu estaria de guarda
------ A Teu rosto aceso em meu sentido
------ Em assombro celeste arremetido
------ Um clarão iluminou efervescente
------ As tuas feições e capitosamente
------ Começou a chover e eu ali retido
------ Senti meu corpo de todo possuído
------ Pela chuva em envolvente abraço
------ Como fosse Teu corpo descendo do céu
------ E por mágica divina aspergido
------ A toda a largura tomando o espaço
------ Teu rosto num raio fulminou o meu!