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Ensaios-->Processos de Brasília -- 04/04/2000 - 14:52 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Brasília, 23 de agosto de 1999.


Causou furor entre os 'formadores de opinião' a absolvição dos três policiais envolvidos no episódio de Eldorado do Carajás. As imagens filmadas na ocasião do confronto são claríssimas: incitado por alguém espumando de ódio, um bando do exército brancaleone do MST avança com foices e outras ferrametas contra um grupo de policiais, que recuam e não têm outra alternativa senão abrir fogo para salvar a própria pele.
Porém, a mídia brasileira, infestada de farsantes, tratou de maximizar as imagens em cinemascope, distorcendo o fato observado por toda a população brasileira, para apresentar o ocorrido como um 'massacre'. E tanto repetiram a mentira que julgaram que todos tivessem acreditado nela, incluindo os jurados que participaram do julgamento.
Essa posição da imprensa não causa espanto, pelo simples fato de sabermos que são as pústulas que comandam os jornais e noticiários de TV, com raras exceções, a exemplo do jornal 'O Estado de S. Paulo' em algumas ocasiões, e de Bóris Casoy sempre. Bem sabemos como a mídia se porta para defender toda sorte de barbárie perpetrada por hordas do MST nos últimos anos, com destruições e incêndios de propriedades privadas, maus-tratos a reféns, assaltos a prédios públicos e caminhões com alimentos nas estradas, como se aqui vivêssemos o outubro vermelho de 1917. Por isso, não causa espanto a imprensa tratar os integrantes do MST como cordeiros inocentes e os produtores rurais como vilões, chamando de 'cangaceiros' todos aqueles que tentam resguardar um direito fundamental garantido em nossa Constituição: o direito à propriedade.
Espanto, sim, causa o Sr. Gregori, criticando a justiça do Pará e querendo levar para a esfera federal todos os casos envolvendo 'direitos humanos'. Ou seja, para debaixo de suas asas. O que os propalados defensores dos direitos humanos entendem a não ser o direito dos bandidos? Mas isso também não é novidade, já que o atual Governo conseguiu retirar da Justiça o poder de apreciar sobre a lei dos 'desaparecidos políticos' - um eufemismo para terroristas e assaltantes de bancos -, criando uma famigerada comissão para tratar do caso. Obviamente, a comissão foi composta por cartas marcadas, integrada por um naipe de espadas vingadoras, escolhida entre as hostes esquerdistas diretamente interessadas no assunto. Assim, foi fácil considerar o sertão da Bahia, onde tombou Lamarca, e as ruas de São Paulo, onde morreu Marighela, como 'dependências policiais'. Mais absurda ainda foi a indenização concedida a familiares de Zuzu Angel, que morreu em um acidente de trânsito e, apenas devido a uma hipótese de ter havido um atentado, a 'viúva' mais uma vez foi condenada a pagar gorda indenização. Ou seja, escolheu-se um culpado aleatório já que não havia nenhum culpado concreto. Exatamente como ocorria em Moscou nos tempos das comissões instaladas na Lubianka.
Pela mesma razão, o atual Governo tratou de retirar da Justiça o poder de julgar os casos dos 'desaparecidos', que em juízo seriam descartados por absurdo. Nessa farsa descarada, cheia de ignomínia, tentou-se desmoralizar as Forças Armadas, o que a troupe moscovita não conseguiu, conforme atestam as últimas pesquisas de opinião pública. Pode-se argumentar o direito de familiares de 'desaparecidos' (e outros nem tanto) buscarem seus direitos, porém na Justiça, como foram os casos de Vladimir Herzog e Fiel Filho, nunca por meio de uma farsa dessa magnitude que foi a 'comissão dos desaparecidos', a qual, não satisfeita com as dezenas de milhões de dólares surrupiados do erário, deseja ampliar direitos a outros terroristas.
Assim, como no caso da 'comissão dos desaparecidos', José Gregori (um novo comissário do povo?) deseja retirar da Justiça o que é da Justiça - no que se refere ao caso de Carajás - e se transformar ele próprio em juiz. Passaríamos a ter os tristes Processos de Brasília, cópia saudosista dos Processos de Moscou, dirigidos por justiceiros que tinham o poder absoluto de determinar se o suspeito deveria ser fuzilado ou mandado para apodrecer em algum gulag longínqüo.


P.S.: E José Rainha, condenado a mais de 20 anos de prisão em primeira instância, quando retornará a julgamento?
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Brasília, 04 de abril de 2000.

Se José Rainha for absolvido, José Gregori e os políticos de esquerda irão querer trazer o julgamento também para Brasília? Não tenho tanta certeza. Mas, sem sombra de dúvida, todos irão comemorar a absolvição de Rainha, se isso ocorrer. O que é, aliás, a única opção da justiça, segundo a ótica dos Krilenkos da atualidade.
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Brasília, 13 de abril de 2000.

Rainha foi absolvido, o julgamento dos oficiais de Eldorado do Carajás foi anulado e os juízes do Pará estão todos com medo de assumir a reabertura do caso. Com José Gregori agora à frente do Ministério da Justiça, qual será o próximo ato do 'grande encenador' da Lubianka do Planalto Central? Vamos aguardar.

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Brasília, 20 de abril de 2000.

Foi escolhido o juiz para a retomada do julgamento dos policiais acusados de 'massacre' em Eldorado do Carajás. Porém, o MST não aceita o indicado. Será que eles estão pretendendo trazer o soturno Saramago para ser o juiz? Ou seja, pela ótica do MST, todos seus adversários estão condenados antes de qualquer julgamento. E o MST, inocente sempre, apesar de todos os crimes cometidos. Como na Lubianka de triste memória. Que fará, agora, o 'grande encenador'? Pano rápido.

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Informativo Rural – Opinião – edição maio / junho de 2000

De Eldorado de Carajás à Absolvição de José Rainha.

É delirante a pressão das esquerdas internacionais – das quais a esquerda nacional é subsidiária - para que os acusados de Carajás sejam condenados.

Tanto assim que mais de 15 juízes se recusam a presidir o Tribunal que julgará as pessoas envolvidas.

Temem o verdadeiro massacre psicológico, moral e profissional que desabará sobre eles, caso venham a conduzir, perante suas consciências, que alguns ou muitos dos réus não merecem condenação.

Nessa hipótese, como um dragão infernal de muitas cabeças, a esquerda – inclusive e talvez principalmente a esquerda clerical – se mostra disposta a estraçalhar cada um dos juízes que seguir suas consciências.

A situação em que se encontram os juízes é bem representada pela declaração da juíza Maria de Nazaré Gouveia: 'há pressões internacionais da mídia, dos sem-terra, de todos os lados' (OESP. 13/04/00)

Salta inevitável a seguinte pergunta: é justiça que buscam essas esquerdas, ou é impor, através de uma pressão de índole totalitária, sua própria vontade?

E a resposta se torna evidente se compararmos a atitude dessas mesmas esquerdas quando se tratou do julgamento de José Rainha.

De Vitória informa, o jornalista Uchôa Mendonça: o que o povo capixaba, as autoridades judiciárias, a Polícia, suportaram nos dias que marcaram o julgamento de José Rainha foi realmente um negócio indecente, no campo das ameaças, a desfaçatez, a falta de respeito com os organismos judiciais, do próprio povo, acuado, ameaçado, incomodado, por um bando de malfeitores que andavam pelas ruas como se donos fossem dela. É esse triste exemplo de 'cidadania' que nos lega o governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso (' A Gazeta', Vitória, 10/04/00)

Tudo isso a fim de pressionar os jurados para que absolvessem o réu. Presentes também o Lula, representantes da Anistia Internacional etc. Até um grupo criado pelo Partido Comunista Francês, chamado !Grupo de Apoio a José Rainha', enviou abaixo-assinados contrários à condenação.

Como poderiam eles ter certeza de que Rainha não era culpado do duplo assassinato de que estava sendo culpado? Terá, cada um deles, um serviço secreto de informações para orientar suas decisões? E se não podiam ter certeza, por que foram pressionar a Justiça?

Só vemos uma explicação verossímil: para a esquerda, fazer justiça é totalmente secundário, o que importa é que um esquerdista notório não seja condenado.

Ante a sentença que absolveu Rainha, informa o 'Jornal do Brasil' (6/4/00), 'o resultado foi elogiado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso' que estava na costa Rica. Disse o Presidente: 'Foi bom, muito bom. A justiça se fez com total independência'

A alegria do governo brasileiro foi tal, que o embaixador do Brasil na França, Marcos Azambuja, enviou carta a dez ONGs francesas, várias delas notoriamente esquerdistas, informando, 'com satisfação', a absolvição de José Rainha ('Folha de S. Paulo', 7/4/00)

Os Fatos falam por si!

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Brasília, 11 de agosto de 2000.

No dia 10 de agosto, ontem, durante a passeata das 'margaridas' (CONTAG) e do MST, Stédile afirmou que o seu movimento irá queimar todas as plantações de soja supostamente transgênicas. O Ministro da Justiça e os procuradores de Brasília, que gostam de se locomover sob os holofotes da imprensa petista, não se pronunciaram depois de mais esta incitação ao crime - como de costume.

Mas, o 'grande encenador' continua seu trabalho de doutrinação. Tanto é que o Congresso Nacional, através de seu presidente senador-acarajé, prometeu colocar em votação, até outubro, um projeto de lei que federaliza todos os crimes contra os direitos humanos. Ou seja, todos os policiais que porventura matarem ou ferirem algum terrorista do MST, em seu trabalho de reintegração de posse de terras invadidas pelo MST, serão imediatamente recambiados para Brasília para serem exemplarmente punidos. Por outro lado, o MST continuará em sua escalada terrorista, cada vez mais radicalizado e à vontade, já que terá mais este incentivo do Governo. Lubianka se aproxima. Quem poderá deter o 'grande encenador'?

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