A gente se conhece, começa a converçar e percebe que tem um bocado de coisas em comum...
Convicções políticas, posturas profissionais, pratos prediletos, e até mesmo algumas manias.
Incrível como nos identificamos no sentimento de apreensão quando discutimos os temores do homem, a miséria, a falta de fé, a falta de identidade, como desconhecemos a natureza em toda sua grandeza para afirmar quais são suas leis, as diferenças que encomodam...
O tempo vai passando, a afinidade é maior, e quando se faz necessário o tocar, quando se descobre o querer estar junto o maior tempo possível, então, e só então descobre-se...
Sou mulher... Ela também!!
Por toda pureza de sentimentos que até então descobrimos, nada parece poder interferir ou abalar.
Então temos que perceber os que nos cercam, como se sentem, o que pensam, o que conhecem e conseqüentemente o que aceitam.
O que sentimos é maior que o que desconhecem, então... como uma missão de vida, como todas as outras, procuramos mostrar o que somos, como, e como tudo acontece naturalmente, tal qual respirar, sentir, ouvir, viver...