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Ensaios-->Os colarinhos vermelhos -- 24/10/2000 - 17:46 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Todos já conhecíamos os colarinhos brancos e os colarinhos azuis. Os colarinhos brancos, ou diretores de empresas, são lembrados periodicamente pela imprensa devido à sonegação de impostos, os tais “crimes de colarinho branco”.

Os colarinhos azuis começaram a proliferar com a Revolução Industrial e sua conseqüente divisão do trabalho, seja nos teares britânicos, seja nas linhas de montagem do Ford Bigode nos EUA, ou até nas fábricas imaginadas por Chaplin em “Tempos Modernos”. Posteriormente, houve uma adaptação do macacão dos colarinhos azuis implementada por Mao Tse Tung na China comunista – o onipresente safári cáqui -, para militarizar os ninhos de formiga em que se transformaram os trabalhadores chineses.

Com o advento da modernidade, modificando os conceitos de um mundo globalizado, quando se desenvolveu a alta tecnologia, como a informática e a robótica, o macacão símbolo do colarinho azul começou a se tornar obsoleto. E obsoletos se tornaram as palavras de ordem de sindicalistas que antes tinham nas mãos uma enorme massa de trabalhadores para manipulação política. Basta citar as últimas eleições no ABCD paulista, onde Vicentinho e Menegheli amargaram fragorosas derrotas. (O PT que surge destas últimas eleições, substituindo em algumas cidades a estrela vermelha pela estrela amarela, com certeza será o PFL de amanhã, com todos os conchavos a que tem direito. Depois de devidamente exorcizado, como vem fazendo com a demonização de Maluf, para citar um exemplo.)

Além de colarinhos brancos e colarinhos azuis, o Brasil criou uma nova categoria de colarinhos: os colarinhos vermelhos. Atualmente, proliferam como gafanhotos nesse enorme milharal que é nosso rico e sofrido país. Eles não são colarinhos brancos, embora ajam como se fossem, quando se tornam proprietários de latifúndios que conseguem “expropriar” com o dinheiro da União. Não são colarinhos azuis, porque não trabalham, passando a maior parte do tempo fazendo “marchas da vagabundagem” pelo país afora, normalmente com destino a Brasília, que às vezes duram meses. Quando não estão em “ordem de marcha”, para lembrar a “mística” de Mao Tse Tung, estão invadindo propriedades rurais, queimando sedes de fazendas, fazendo churrasco com reses alheias, assaltando caminhões com alimentos nas estradas, invadindo prédios públicos e bancos, fazendo reféns e colocando o Governo na defensiva com suas sucessivas chantagens. Além de não trabalharem, querem dinheiro a todo instante, a fundo perdido, com a desculpa de iniciar o plantio de mais uma safra. Fazendo dívidas com bancos, na criação de cooperativas, deixam os “papagaios” para o Governo pagar. Não trabalham, mas querem ser tratados como funcionários públicos – como já percebeu FHC – , tutelados eternamente pela “viúva”, sem dar em troca o que seria exigido nessas circunstâncias: a oferta de seu trabalho braçal.

Quem são, enfim, esses colarinhos vermelhos? Para os desatentos que ainda não se deram conta, seu nome começa com M de mamata, termina com T de trambique e no meio da sigla tem S de sonso.
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