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Ensaios-->Os idos de março e os brasilianistas -- 03/04/2001 - 16:05 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O dia 31 de março de 1964, neste ano de 2001, foi lembrado na imprensa pelo 13 de dezembro de 1968, a data do AI-5. Seria para nos lembrar que estamos perto do Natal, apesar de não termos chegado ainda na metade do ano?

Primeiro, foi um artigo em 'O Globo', no dia 30 de março de 2001, de Márcio Moreira Alves. O título, '31 de março', é um tratado de desinformação, nem uma vírgula é escrita sobre os antecedentes que levaram àquele contragolpe. Apenas o eterno repisar em velhas feridas, que já deveriam ter sido cicatrizadas pelo tempo. 'Marcito' utiliza sua voz trovejante para chamar alguns militares de 'neofascistas', por estarem dando o nome aos bois, ou seja, por estarem apresentando ao público brasileiro o nome de antigos terroristas hoje aninhados em altos cargos tucanos - situação sempre muito bem encoberta pela troupe esquerdista.

Esquece-se 'Marcito' de que os 'milicos de pijamas' não são os verdadeiros revanchistas, pelo contrário, muito antes destes se utilizarem de pequenas publicações e da Internet para apresentar os fatos ocorridos durante os governos militares, as 'senhoras de camisola', postadas em sacadas do fedentino Mangue do passado, querendo seduzir transeuntes distraídos - como ocorre com as militantes do Grupo Tortura Nunca Mais -, já patrulham há duas décadas todos aqueles que de uma forma ou de outra combateram os guerrilheiros marxistas rurais e urbanos nas décadas de 60 e 70.

Finaliza 'Marcito' seu artigo '31 de março' conclamando que todos assistissem o documentário de Paulo Markun, 'AI-5, o dia que não existiu', que seria levado ao ar pela TV Cultura no dia seguinte. Ou seja, Narciso entre 13 espelhos, 'Marcito' sendo lembrado pelo discurso moleque na Câmara dos Deputados, que teria provocado o AI-5 depois de o Congresso negar licença para que o Supremo Tribunal processasse o loquaz deputado. Sobre os fatos que antecederam o 31 de março de 1964, e as medidas adotadas por Castello Branco ('síndico da massa falida' - o Brasil uma Encol continental) logo após aquela data, Moreira Alves não diz uma palavra sequer.

Além de 'Marcito', a imprensa - como de costume - tem apresentado o 31 de março como sendo o início de uma era em que predominaram em nosso país as maiores arbitrariedades, reduzindo um longo e conturbado período como sendo apenas 'anos de chumbo' e de 'torturas'. Essa argumentação da imprensa tem a mesma consistência do enredo da 'Caprichosos de Pilares', que no ano de 2000 apresentou no desfile carioca vários governantes como heróicos - a exemplo de Juscelino -, reduzindo o período militar, de grande progresso econômico, a uma cena deprimente: um rapaz pendurado em um pau-de-arara.

Nesse lodaçal de desinformação em que nos atolamos, só nos resta chamar de volta os saudosos 'brasilianistas' de outrora, para escrever nossa verdadeira história recente do Brasil. Não dá para acreditar em mais ninguém.



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